sábado, 28 de novembro de 2009

Resumo do projeto A Matemática a Língua Materna: Resgatando Valores através do esporte.

RESUMO DO PROJETO


Considerando a relevância do ensino nas escolas públicas, este projeto idealiza e tem como perspectiva contribuir para a construção de meios que dêem nova dinâmica ao âmbito educacional do nosso estado, uma vez que são múltiplos e complexos os fatores que implicam em muitas vezes na resistência dos alunos em aprender a aprender, a conhecer, a ser e a conviver. As professoras Nazarete Andrade Mariano e Cristiane Leal pensaram em uma proposta que teve tema um projeto: A matemática e a Língua Materna: Resgatando Valores Através do Esporte, objetivando estabelecer relações entre a Língua Portuguesa e Matemática em uso efetivo práticas sociais para a transformação do mundo a nossa volta.Com isso, trabalhar com os diversos gêneros textuais nas práticas sociais que envolvam a língua portuguesa e a matemática cotidiana, bem como, analisar os códigos números e lingüísticos para o desenvolvimento das atividades esportivas a partir das diversas interpretações de mundo, envolvendo os diversos saberes estabelecido pelo espaço escolar no resgate de valores a partir das práticas esportivas. O referido estudo contemplará as turmas de jovens e adultos, em especial, do turno noturno. O bojo das discussões será o trabalho de atividades pertinentes a matemática e a língua portuguesa no resgate dos valores sociais envolvendo práticas esportivas, no período de fevereiro a novembro de 2009. Diante disso, os alunos perceberam o elo entre a língua materna e a matemática, envolvendo o futebol, a capoeira, o xadrez e o ciclismo, como forma de prática educativa e de produção textual, seja no uso da Língua portuguesa, seja na matemática.



PALAVRAS – CHAVES: Português; Matemática; Educação Jovens e Adultos; Valores Sociais e Esporte.

A MATMÁTICA E A LÍNGUA MATERNA: Resgatando Valores através do Esporte.

MARIANO, Nazarete; LEAL Cristiane. A MATEMÁTICA E A LÍNGUA MATERNA: Resgatando Valores Através do Esporte. Petrolina, 2009.

Resenhado por Nazarete Andrade Mariano. Professora de Língua Portuguesa da escola Poeta José Raulino Sampaio, Petrolina – PE


Nos discursos acadêmicos e educacionais, comumente falam-se em um ensino integrado e interdisciplinar, porque não dizer transdisciplinar, ou seja, em estratégias e situações que promovam uma educação sistemática inter-relacionada, se não com todos, pelos mesmos com os principais eixos que norteiam o ensino na escola básica, para que este seja de relevância nas escolas públicas e contribua à construção de meios que dêem nova dinâmica no espaço educacional, pois ainda são muitos os ranços e fatores complexos que não facilitam o acesso do alunado em atingir os pilares básicos da educação. As autoras Mariano e Leal, abordam de maneira clara e prática essa relação de intervenção entre os eixos temáticos, porque não dizer entre os componentes curriculares considerados críticos pelos que fazem a educação acontecer.
As mesmas acreditam e idealizam um trabalho pertinente ao ensino da Língua Portuguesa e da Matemática co-relacionados e dinâmicos na construção interacional do conhecimento, pois não acreditam trabalhá-los de forma isolada, mas, criando ganchos nos diversos contextos para intervir nas realidades impares que os alunos trazem, mesmo que de maneira indireta, para o espaço escolar, gerando assim, subsídios na promoção do fazer pedagógico. “ pois o saber é algo complexo e por ser dinâmico é mutável. Isso ocorre por ser aplicado nas diversas realidades, das mais complexas às mais simples, com seus diversos indivíduos e culturas”.( p.02)
A preocupação de trabalhar a transdisciplinaridade não se esgota nos dois componentes curriculares, o estudo vai além do ensino dos códigos e suas linguagens, bem como dos estudos propostos pelo Gestar II, extrapolando esses discursos para atingir o ápice das discussões, pois essas duas temáticas relevantes no cenário educacional, tem respaldo para persuadir os alunos sobre as questões voltadas às suas vivências em dimensões reais, atingindo os valores sociais que ora estão sucumbidos na inércia de contextos consumistas e da aparência superficial calcada na exclusão social. Urge então, criar perspectivas que diminuam a paudeperização do papel social da escola e do educador, cujos números mostram um cenário simplório e enfadonho, comentam as autoras. Levando, com isso, os alunos a se sentirem distantes dos estudos e esses sem sentido para suas vidas, assim sendo, é salutar intervir com práxis voltadas à promoção intelectual que possam influir na formação crítica para a realidade em que o sujeito em formação atue.
Vale ressaltar que o estudo em questão busca no bojo das discussões suas nuances, mobilizando a busca de novos alentos a partir da esfera da sala aula dos alunos da educação de jovens e adultos para a promoção de atividades que afetem suas realidades na melhoria do perfil do estudante e conseqüentemente na vida em sociedade. A partir das relações que envolvam Língua Materna, Matemática, valores sociais e educação de Jovens e Adultos, que tem como pano de fundo as atividades esportivas, porém estas servem de elo entre os itens citados e desenvolvidos nos trabalhos e sala de aula, como também os dados levantados em campo, pois percebe-se que para validar o referido estudo, há uma necessidade de confrontar com dados diagnosticados na vida em sociedade.
As autoras tornam seus estudos mensuráveis a partir da validação dos pressupostos teóricos em que escolhem com maestria, calcando seus discursos com os PCN´s, bem como referenciais renomados como Bagno da lingüística, D´Ambrosio da entomatematica, Ducrot que acredita nessas discussões e, ainda fizeram uma ponte com Milton Santos que discorre de temas que extrapolam a Geografia buscando novos alentos em outros acervos do conhecimento que vistos sobre uma nova dinâmica para um paradigma novo superando assim as construções já ultrapassadas. A partir das articulações estabelecidas com esses referenciais que servem de âncoras para novos conhecimentos, mesmo que se utilizem de velhas bases. Mas, considerando as linguagens e suas variações e os códigos e suas múltiplas funcionalidades na vida das pessoas, pois como diz J. Brunner ( 1964), que o professor de matemática é o mais próximo da Língua e Literatura.
As situações contempladas pelas professoras, entre outros, destacam o uso efetivo nas diversas práxis sociais, incluindo as produções textuais, seja na matemática seja na língua, pois assim o aluno terá respaldo de contemplar e intervir no desenvolvimento como individuo social na realidade que se encontra, na promoção do saber, criando práticas que contemplam tanto o ato de desenvolver problemas bem como de interpretar situações impregnadas as diversas linguagens. Com isso envolveu-se o esporte como elemento intrinsecamente ligado ao ato de educar e, por conseguinte, ao resgate de valores tão importante na vida em sociedade.
Ainda aponta, neste estudo, as práxis pedagógicas na contemplação interacional das práticas sociais com articulação coerente e na fomentação por parte dos alunos e alunas em uso real. Segundo as autoras, [...] a idéia surgiu a partir do projeto da escola sobre ética e cidadania para que fosse pertinente à tentativa de resgatar valores que estão sendo cada vez mais descartáveis na sociedade moderna, como o respeito, a honestidade, a afetividade, consumismo, dignidade, entre outros. Apontam ainda a seqüência passo a passo como ocorrem tais estudos com suas respectivas atividades, fazendo com que todos os envolvidos no processo percebam as intenções e funções de cada atividade solicitada e desenvolvida.
A medida que enveredamos na pertinência deste estudo, mais integração e interação encontramos, com isso, caí-se por terra que a língua portuguesa e matemática são disciplinas estanques, que não se complementam. Isto a todo estante está sendo desmitificado em especial nas atividades vivenciadas pelas duas autoras - professoras, inclusive nas produções feitas pelos alunos que contemplam um entendimento dos dois eixos de maneira evidente, desde o trabalho com entrevista, teatro, reportagem passando pela poesia. É! A matemática com poesia fica bem mais suave, sem aquele formalismo existente também no gramático normativo.
Outro ponto relevante é a articulação entre os gêneros, tanto para a língua portuguesa quanto para a matemática, tão debatidos no curso Gestar II, pois a partir da realidade ou da visita de campo chega-se a análise de diversos gêneros, criando um alicerce na construção do saber, para quando o alunado atingir um grau maior de conhecimento não fique preso na inércia da fragmentação. Sabendo fazer uma coesão entre esses conhecimentos que se interagem e vivem em uma dinâmica pautada na transdisciplinaridade, pois aqui, percebe-se que as discussões ultrapassam a interdisciplinaridade indo direto à realidade do aluno, seja por debates, seja por pesquisa de campo e sem deixar de refutar aos conteúdos e conseqüentemente às avaliações bimestrais, que também, há interação comunicacional entre as duas modalidades de ensino.
Há na escola, em que o referido projeto foi desenvolvido, duas fases do ensino da Língua Portuguesa e da Matemática, uma antes deste estudo outra após, antes a visão da fragmentação e inércia andavam de mão dadas com suas individualidades e isolamentos, sem se preocupar com que a outra modalidade pensasse a respeito de suas práxis pedagógicas, após estas contemplações fomentadas, não dá mais para vê o estudo da Língua isolada do estudo da matemática, pois comprova-se que a partir de atividades como: uma entrevista feita na aula de Língua Portuguesa pode-se transformar em uma equação de 2º grau, bem como os resultados levantados em uma regra de três podem tornar dado importante na produção de um gênero como reportagem. Sem dúvida trata-se de um estudo esclarecedor de conceito pré – estabelecido, até então, de que a matemática e a língua portuguesa são elementos estaques e limitados. Com isso, os profissionais da educação farão uso das linguagens e dos códigos como instrumento ascensão do conhecimento nos diversos saberes.
Para finalizar Mariano e Leal, discorrem para que novas idéias sejam estabelecidas, convidando outros componentes curriculares que possam agregar valores na promoção de um objetivo comum: fazer com que os alunos e alunas se sintam capazes de produzir textos, tanto na modalidade escrita como na modalidade oral, que atinjam resultados que valorizem e intervenham nos diversos contextos da vida e para a vida. “ desejamos que essa simetria existente no bojo da escola traga um novo alento para o ensino da escola pública”. ( p.56)

terça-feira, 28 de abril de 2009

De Riacho Seco Para o mundo!

Gente! estou acessando a NET diretamente da escola Ananias Carlos localizada em Riacho Seco, que maravilha a tecnologia está chegando também aqui. A escola adquiriu uma antena de acesso a rede.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Práticas de Alfabetização e Letramento

Artigo_____________________________________________________

Nazarete Andrade Mariano *
Especialista no Ensino de Língua Portuguesa e Literatura pelo IBPEX e Graduada Pela UPE- Universidade de Pernambuco




RESUMO


O artigo aborda uma reflexão crítica no que tange o processo metodológico e as práticas de alfabetização fundamentados nos teóricos, Paulo Freire e Magda Soares, entre outros. Será feito enfoques sobre o alfabetizar letrando, pois de acordo com Magda Soares, letrar é mais que alfabetizar. Entretanto se analisarmos no decorrer das décadas até os dias atuais, perceberemos que ainda estamos negando ao aluno as práticas contextualizadas no desenvolvimento da alfabetização, tendo neste processo ainda como algo estanque.


PALAVRAS-CHAVE: prática de alfabetização, letramento, sucesso escolar,



INTRODUÇÃO



Aqui, de forma coerente, pontuarei sobre os fundamentos metodológicos e práticas de alfabetização usando, com isso a estrutura de um artigo para abordar minha fala sobre um assunto que requer tanto, os atos da leitura quanto o da escrita pois, estes precedem o ato de educar. Tal tema será fomentado de forma cientifica, crítica e reflexiva, por acreditar que o professor necessita desenvolver suas práxis docência a partir de um contexto, deixando transparecer de maneira concreta que faz uso destas duas práticas no dia – a – dia da sala de aula. Além disso, o conhecimento se faz de forma contemplativa na evolução do saber.
Para ter uma compreensão no sentido contemporâneo do conceito de alfabetização, entendido até poucas décadas como mera codificação e decodificação das letras, é preciso compreender as práticas construídas e adotadas nas aulas tradicionais de alfabetização e perpassadas para o cotidiano social.

Será essencial desfazer a aula copiada como marca registrada do professor. [...] esta marca deverá transformar-se no questionamento reconstrutivo, alimentado pela pesquisa como princípio científico e educativo. Hoje, o professor, é mero instrutor. Acha que sua habilidade é apenas a de repassar conhecimentos e procedimentos, mantendo em si e no aluno o fosso medieval do alinhamento impositivo. ( DEMO. 1996, 10)

Observa-se que o papel do educador é bem mais de que o trabalho simplório e enfadonho de repassar ou transmitir informações. É preciso que este tenha em mente a importância do seu labor diante do construir, para que o educando seja agente ativo e reflexivo do mundo, na qual leve em consideração o contexto real do sujeito em formação, pois o mesmo precisa desenvolver seus pensamentos e idéias através da linguagem escrita e/ou falada.




A Alfabetização e Suas Nuanças


Se observarmos as diversas alterações no decorrer do tempo sobre o conceito de alfabetização, perceberemos que até os meados da década de 40 do século XX, as pessoas alfabetizadas eram aquelas que sabiam ler e escrever e para isso, comprovavam escrevendo seu próprio nome. Nos anos posteriores ocorreram alterações gradativamente e, a partir das décadas de 60/70 passaram a ser consideradas pessoas alfabetizadas aquelas capazes de ler e escrever um simples bilhete. Essa mudança resultou na ampliação do conceito de alfabetização, envolvendo o uso da leitura e da escrita que seja inserida em uma prática especifica de leitura.

Mesmo assim, no Brasil, o índice de analfabetismo ainda é muito grande, essas mudanças ocasionaram na ampliação das taxas de analfabetismo englobando pessoas que não dominam o sistema de escrita e também as que tiveram acesso limitado a escolarização ou que tem poucas habilidades de leitura e escrita. Nos últimos anos estabeleceram novas concepções para a alfabetização, onde utiliza um novo conceito, para que o sujeito seja uma pessoa alfabetizada, o de letramento.
Porém, o termo letramento não substitui a palavra alfabetização, mas aparece associada. Alfabetizar e letrar são duas ações que não se separam, ou que uma termine para a outra iniciar, ao contrario, o ideal é de alfabetizar letrando, como afirma Soares (2003) ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, de modo que o individuo torna-se ao mesmo tempo alfabetizado e letrado.


A Contemplação da Alfabetização Plena


Este artigo não tem como proposta de trabalhar respostas prontas sobre o processo de alfabetização, mas de tentar discutir como vem ocorrendo nas práticas de ensino da alfabetização e como estão sendo desenvolvidas, em que seja efetivado um ensino que trabalhe de forma política e pedagógica para que o sujeito saiba o significado do conhecimento desde os seus primeiros contatos com saber em sala de aula.
Sabe-se que estas discussões sobre o alfabetizar letrando não é nova, mas também não pode ficar como algo estanque, pode ir além, com suas diversas significações para a vida dos sujeitos em formação. Com isso é preciso que a escola básica pense suas práticas de ensino, em especial das primeiras letras, levando em conta o contexto que os alunos estão inseridos.

[...] etimologicamente, o termo alfabetização não ultrapassa o significado de “levar à aquisição do alfabeto”, ou seja, ensinar o código da língua escrita, ensinar as habilidades de ler e escrever; pedagogicamente, atribuir um significado muito amplo ao processo de alfabetização de sua natureza, na configuração das habilidades básicas de leitura e escrita, na definição da competência em alfabetizar. ( Soares, p. 15, 2003)

Não dá mais para pensar o ensino da alfabetização como o simples be –a- bá, mas partir de situação de uso que o texto oferece e desenvolver as competências em relação às práticas sociais de leitura e escrita, pois para essa finalidade é que se aprende a ler a escrever, para utilizar em diversas situações que a sociedade exige das pessoas.
Deve-se ressaltar diante desse recorte da autora Magda Soares, que se sabe o ponto que se inicia, mas não sabe a conclusão do letramento. Exigindo cada vez mais sua compreensão acerca das especificidades do processo de ensino – aprendizagem, para atender a um público que precisa suprir as exigências do mundo contemporâneo, faz-se necessário que o alfabetizador se debruce sobre questões que enfatizem o letramento e a comunicação como pratica social da língua escrita.

A Leitura da Palavra e a Leitura de Mundo

Diante das discussões pontuadas sobre a alfabetização, percebe-se que a escola tem vivenciado mudanças significativas em sua estrutura como um todo, uma delas é justamente a adequação do saber em relação ao contexto de mundo que aluno traz para sala de aula. É partindo da interação com o educando que o aprendizado ocorre. Diante dessas reflexões, o educador deve ter em mente essa abordagem, pois o aluno não mais irá esperar a resposta pronta e acabada do professor, mas sim partir dele o entendimento do assunto em questão.
Nessa perspectiva, deve-se levar em conta que a educação surge a partir das interações das relações humanas desenvolvidas no tempo e no espaço em que as mesmas acontecem no desenvolvimento de novas habilidades e diversas compreensões de vida e de mundo. O educador Paulo Freire nos contempla com suas brilhantes colocações de que a leitura da palavra precede a leitura do mundo.
É mister teorizar a vida para que o sujeito sócio – histórico, por que não linguisticamente, tenha condições de compreendê-la e interpretá-la nos diversos segmentos em que viva socialmente, consciente que seu bem- estar ultrapassa os limites de sua individualidade, fazendo do conhecimento algo coletivo e dinâmico.

Aprender a ler, a escrever, alfabetizar-se é, antes de mais nada, aprender a ler o mundo, compreender o seu contexto, não numa manipulação mecânica de palavras mas numa relação dinâmica que vincula linguagem e realidade. Ademais, aprendizagem da leitura e a alfabetização são atos de educação e educação é um ato fundamentalmente político. (FREIRE, p 9. 1996.)


Considerações

Os avanços sobre o ensino de alfabetização nas escolas brasileiras tem crescido paulatinamente, como foi abordado neste estudo, mas há ainda, uma grande preocupação a esse respeito, pois muitas inquietações rodeiam a prática dos professores em sala de aula, até porque estes fizeram parte de uma escola que praticavam uso do processo de decorar e do copiar várias vezes para “aprender” determinado conteúdo.
Salutar encontrar professores com essas inquietações, isso é prova que algo está sendo feito, ou nas últimas das hipóteses, intenções estão surgindo para que se faça alguma coisa, até porque sabe-se que algo não está mais dando certo dentro do espaço escolar, ademais há contemporaneidade fazendo com o sujeito social, seja também um sujeito ativo nas suas tomadas de decisões, e os processos de alfabetizar e letrar nos remete essa nova ordem social.
Propõe neste estudo, a (re)significação das práticas de ensino, no que tange as primeiras letras, repensando uma práxis voltada para a necessidade social do educando, partindo sim da leitura prévia que o aluno traz, mas não esgotando nela, evoluindo assim nesse contexto para construção do conhecimento sistemático que a escola oferece fazendo portanto, recortes aos diversos conhecimento que os mais variados segmentos sociais propõem para os indivíduos que neles atuam.
Ademais, que a pesquisa seja o objeto nas práticas de sala de aula, fazendo do ambiente escolar, um espaço de interação sócio - comunicativa nas relações escola – professor – aluno- mundo.





REFERÊNCIAS

MAGNO, Marcos. PRECONCEITO LINGUÍSTICO: O que é, como se faz. São Paulo, Editora Loyola, 2001.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. São Paulo, Editora Paz e Terra.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido: Terra Nova, 1990.
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. São Paulo: 6ª, Autores Associados, 1996.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: 12ª, Cortez, 1986.
SOARES, Magda. Alfabetização e Letramento: Contexto, 2003.
PCN´s ed 3ª. Brasília: 2001.