segunda-feira, 24 de outubro de 2011

SEQUÊNCIA 1º ANO 4º BIMESTRE - RESENHA

1ª - Seqüência Didática 4º Bimestre
Ano - 2011 – 1º ano Ensino Médio
Pacto pela Educação

ESCOLA:
PROFESSORA / FORMADORA: Nazarete Mariano
TEMÁTICA: Consumo


ÁREA: Código e Linguagem
Disciplina: Língua Portuguesa
TEMPO: 12 aulas
Descritores Curriculares / SAEPE:
D6- Localizar informação explícita em um texto
D7 – Inferir informação em um texto
D9- Identificar o tema central do texto
D12- Identificar o gênero do texto.
D13 - Identificar a finalidade do gênero.
D19- Identificar a tese de um texto.
D26- Identificar as marcas lingüísticas que evidenciam o locutor e /ou o interlocutor.
D27 – Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.
CONTEÚDO DA OTM:
1. Tópico: Leitura e Compreensão de Textos Orais:
• Utilização de estratégia de escuta.
• Expressão de opiniões pessoais
• Reflexão sobre textos orais produzidos ou não pelo aluno ( Comentários, Discussões / Debates orais sobre: reportagem, piadas, poema, trechos de filmes ou vídeos que abordem a temática  Consumo.
2. Tópico: Leitura e produção de textos orais.
2.1. Reconhecimento e estratégias textualizadoras.
• Identificação das palavras e idéias – chave do texto.
• Identificação de recursos lingüísticos em relação ao contexto em que o texto é construído (grau de formalismo, seleção lexical, tempos e modos verbais).
• Identificação dos modos da organização das sequências textuais ( tipos textuais descritivo, argumentativo, injuntivo).
• Reconhecimento da organização e progressão temática.
3. Tópico: Produção de textos escritos.
• Produção escrita de resumos a partir de outros textos tomados como base ou fonte.
• Produção escrita de resenhas.
3.1. Reflexão sobre os textos produzidos.
• Reelaboração (revisão / reescrita) do texto.
4. Tópico: Análise Linguística e reflexão sobre a língua
• Estrangeirismos, sua adaptação aos padrões gramaticais da língua importadora e seus valores culturais.
• Normas da ortografia oficial
4.1. O texto como elemento da atividade discursiva.
• A identificação de aspectos linguísticos específicos da construção do gênero textual.
OBJETIVO
 Desenvolver o senso crítico a partir das experiências produzidas individuais e coletivas do alunado.
 Reconhecer o domínio da linguagem na participação social, política e cidadã.
 Identificar o uso de estrangeirismos adaptados aos textos da língua materna e a importação de seus valores culturais.
 Identificar os aspectos pertinentes ao gênero ou ao tipo a que pertence o texto.
 Identificar aspectos linguísticos específicos da construção do gênero resenha.
 Reconhecer os modos e tempos verbais em relação ao contexto em que o texto é construído.
 Reconhecer o modo em que é composto a sequência textual da resenha.
 Reconhecer os elementos pragmáticos como: papéis sociais e comunicativos dos interlocutores e as relações entre esses.
RECURSOS
• Data show
• Notebook
• Internet
• Câmera fotográfica
• Jornais e revistas
• TV e DVD
• Vídeos / documentários
• Pincel
• Cópias de textos
• Livros
• Cola
• Papel madeira / cartolina
• Folha de ofício
• Pendriver

INTERFACES METODOLOGICAS ( DESENVOLVIMENTO)

1º MOMENTO 6 aulas
O professor pode iniciar, para um breve levantamento prévio do conhecimento do alunado em relação ao tema gerador proposto.
Etapa 1- como a temática sugerida é o consumo, serão levantadas algumas situações que envolvam o referido tema como:
1. Com que freqüência você faz compras?
2. Quais são os principais produtos que você gosta de comprar?
3. Quais os critérios utilizados na hora de escolher um determinado produto em uma loja ou supermercado?
4. Tudo que a gente consome pode ser comprado? Liste:
Produtos comprados produtos não comprados



Pode entregar aos alunos, tiras com as questões, as perguntas coladas em bombons, em caixinha ou uma abordagem oral.
Em seguida o/a professor/a colocará em data show o vídeo “A História das Coisas” para abrir as discussões com os alunos levantando os pontos de vista diversos, inclusive voltando ao levantamento prévio, analisando a lista feita pelos alunos e confrontando com o vídeo “ A história das coisas”. Observando os comentários dos alunos e as discussões construídas durante a aula, assim já pode considerar as estratégias de escuta, fazendo com que o aluno perceba a importância também de ouvir a opinião/ depoimento do outro.
Caso o/a professor/a achar pertinente pode levar outros materiais que tratem da temática como: ( Supermercado, Catedral do Consumo; Eu, Etiqueta; desabafo ) reportagem, trecho de filme, e dividir a sala em grupos para que os mesmos façam suas colocações argumentativas sobre o tema consumo, e ao mesmo tempo os alunos estão em contato com textos que têm a sequência tipológica argumentativa. O professor pode finalizar as discussões passando o vídeo “Ilha das flores”. Fazendo com que os alunos percebam além das discussões sobre o tema gerador ( consumo), pode observar quais dos textos tem a tipologia argumentativa predominante, se há elementos que organizam a narrativa, descrita e até a injuntiva.
Estes textos, exceto os vídeos, podem ser colocados em envelopes para os grupos analisarem, e em seguida socializar com turma, entre outros aspectos:
• a temática abordada;
• as idéias e palavras centrais;
• a tipologia predominante;
• o tempo e o modo verbal;
• a função sociocomunicativa do gênero;
• o grau de formalismo.
• Fazer resumo dos textos tomados como base. Sugestão “ A história das coisas” ou “ Ilha das flores”.
2º MOMENTO 2 aulas.
Etapa 1 – fazer uma rápida dinâmica para fazer o levantamento prévio sobre o gênero Resenha, pois como é um gênero presente em todas as unidades
Etapa 2 – A partir dos resumos elaborados pela turma, serão revisadas as características do resumo, fazendo um gancho com as características do gênero resenha.
Pode usar como exemplo as resenhas abaixo do vídeo “ História das Coisas” e solicitar que os alunos produzam a resenha sobre “ Ilha das Flores”, ou vice – versa.
1. Resenha "a História Das Coisas"
Nos últimos anos, a questão ambiental ganhou extrema força. A humanidade começa a criar a consciência de que todos os nossos atos, sem exceção, têm alguma conseqüência, direta ou indireta. Nesse período, muito se discutiu, alarmou e analisou sobre o que estamos fazendo com o nosso próprio planeta. Isso gerou questionamentos, sendo alguns deles mostrados no vídeo "A história das coisas".

No vídeo, há uma certa crítica sobre o consumismo excessivo que faz a produção de lixo e demanda de matéria-prima, principalmente nos Estados Unidos, ser extremamente alta. Até aí não há problemas. Realmente a produção de lixo e demanda de matéria-prima são um dos problemas que devem ser solucionados, ou pelo menos amenizados. Porém, se equivocaram ao culpar o governo e as grandes corporações por tudo isso. Não que estes estejam fazendo a sua parte, mas não se pode jogar toda culpa neles. Todas as empresas têm como objetivo o lucro. É por isso que a todo momento estão criando coisas novas e jogando propagandas atrás de propagandas para o povo. É para vender mais. Se não fizer isso, quebra. Apenas é uma questão de sobrevivência. Infelizmente, isso também se aplica à mídia. Ela deveria ter como objetivo informar as pessoas, mas isso está perdendo espaço para as coisas que dão audiência e, indiretamente, também dá lucro. O governo, hoje, também não tem muito o que fazer. Ele não pode simplesmente ignorar as grandes empresas. Se fizer isso, o Estado quebra. A economia depende do rendimento dessas empresas.

Vendo assim, parece que não há soluções, mas existem. Primeiramente não deveríamos nunca nos deixar influenciar por tudo o que vemos na mídia. Devemos ter um senso crítico de tudo o que nos cerca, para que possamos fazer as coisas de forma consciente. Para isso, devemos ter uma boa educação, tanto em escolas, quanto em casa. Se este passo for dado, o segundo fica mais fácil. Todos nós devemos fazer a nossa parte.
2. O que é a "História das Coisas"?
Um pequeno documentário educativo que apresenta importantes informações sobre questões ambientais e sociais dentro da temática do consumo de produtos, que representa um assunto urgente e de vital importância para a sobrevivência de todo o Planeta e da espécie Humana, para o presente e o futuro.
A História das Coisas é um documentário rápido e repleto de factos que olha para o interior dos padrões do nosso sistema de extracção, produção, consumo e lixo. Desde a sua extracção, transformação até à sua venda, uso e disposição, todas as coisas que compramos e usamos na nossa vida afectam as sociedades e o ambiente a nível local e mundial. Normalmente as consequências de um consumo descuidado são desastrosas em vários níveis, mas a maioria destes factos são por vários motivos propositadamente manipulados e escondidos dos nossos olhos pelas empresas e políticos cujos objectivos principais são o lucro e o poder, que obtêm ao promover um consumo exacerbado que só pode ser realizado à custa de toda a vida na Terra, de sofrimento, exploração e destruição ambiental.
A História das Coisas expõe assim as conexões entre um enorme número de importantes questões ambientais e sociais, demonstrando com factos, que ao consumirmos de forma inconsciente e desmedida, estamos a destruir o mundo e a auto-destruirmo-nos, e assim apela-nos a criar uma maior consciência do problema e um mundo mais sustentável e justo para todos, para o planeta Terra e para futuras gerações.
Este documentário vai-nos ensinar algo, fará rir, e essencialmente acabará por mudar para sempre a maneira como olhamos para todas as coisas que existem na nossa vida, fazendo-nos adquirir uma nova visão e respeito pelo ambiente e pelas pessoas. Um excelente documentário a não perder.
3. Resenha do curta-metragem Ilha das Flores
Resenhado por Rafael Calheiros
O documentário “Ilha das Flores”, de Jorge Furtado produzido em 1989, é de uma rara profundidade que exprime toda a banalização a que foi submetida o ser humano, por mais racional que este seja. Um ácido retrato da mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta escancara o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho. A lamentável condição de sub-existência dos habitantes da Ilha das Flores deixa as pessoas pasmas. A idéia do curta-metragem é mostrar o absurdo desta situação. Seres humanos que, numa escala de prioridade, estão depois dos porcos. Mulheres e crianças que, num tempo determinado de cinco minutos, garantem na sobra dos porcos (que por sua vez, alimentam-se da sobra de outros seres humanos com condições financeiras de escolher o alimento) sua alimentação diária.
A obra Ilha das Flores é rica em informações reais (às vezes chega a ter um caráter didático), e ao mesmo tempo, segue a trajetória fictícia de um tomate: plantado, colhido, vendido a um supermercado, comprado por uma dona-de-casa, rejeitado na hora de fazer um molho para o almoço, jogado no lixo, levado para a Ilha das Flores, rejeitado pelos porcos, e finalmente, encontrado por uma criança com fome.
A desigualdade social e toda perversidade de um sistema são provocadas justamente por seres humanos que procuram viver em seus casulos de forma egocêntrica e egoísta, fingindo não ver a realidade da exploração do homem sobre o homem, esquecendo-se da solidariedade e afeto entre seus semelhantes. Daí a afirmação no início do curta da não-existência de Deus. Infelizmente, explorar a miséria humana faz parte desse sistema, faz parte do “progresso natural da sociedade”. Uma prova disso é que o diretor não precisava ir tão longe para ver a crueldade e a miséria do homem, bastava colocar uma câmera em sua janela de casa.
A noção de progresso é o anteparo usado pelo filme para estabelecer propositalmente uma relação insolúvel na sociedade capitalista. A capacidade criativa e o decorrente progresso são conjugados com os diversos aspectos que envolvem a vida em sociedade. O lixo é capaz de unir- e não separar como normalmente – a “parte limpa” com a “parte suja” do filme. Logo, confirma-se uma incompatibilidade entre progresso e desenvolvimento humano. O espectador sente o sabor da simples profundidade sugerida pelo filme. É uma provocação ao raciocínio social imediato, à propriedade privada, ao lucro, ao trabalho, à exploração, à relação entre progresso criativo e, conseqüentemente, tecnológico (criação e evolução estão intimamente ligados) e ao desenvolvimento social e humano. Passados quase vinte anos após a sua produção, o curta ainda é bastante atual. O documentário é narrado pelo ator Paulo José e foi aclamado pela crítica, vencendo vários prêmios.

3º MOMENTO – 4 AULAS
Etapa 1 – Produção escrita da resenha:
• os alunos darão início ao parágrafo introdutório da produção escrita resenha ou solicitar a uma escrita inicial. À medida que o aluno for escrevendo, o/a professor/a fará as devidas orientações e retomadas, assim, até a conclusão da produção com suas reescritas.
• No decorrer das reescritas, pode trabalhar os aspectos ortográficos e textuais.
Etapa 2 - Após a produção escrita, o texto será publicado no blog da escola, caso a escola tenha, ou em um jornal informativo.
AVALIAÇÃO
Como avaliar é um processo contínuo e sistemático ao mesmo tempo, os trabalhos serão analisados por etapas, bem como os conhecimentos construídos a partir deles, levando em conta o envolvimento da turma para as atividades solicitadas e os objetivos aqui pretendidos. Será analisado a partir da proposta estabelecida no projeto da escola.

REFERÊNCIAS
ANTUNES, Irandé. LÍNGUA, TEXTO E ENSINO: outra escola possível. São Paulo: parábola editorial, 2009.
____________ BRASIL. Ministério da Educação e Secretaria de Educação. Parâmetros
DIVERSIDADE TEXTUAL: os gêneros na sala de aula. Organizado por D618.
_________ Os gêneros do discurso e a produção textual na escola. 1999. (mimeo).
MARCUSCHI, Luiz Antonio. Produção Textual, Análise de Gêneros e Compreensão. SP. Parábola, 2008.
VIEIRA, Josenia Antunes... (et al.) REFLEXÕES SOBRE A LÍNGUA PORTUGUESA: Uma Abordagem Multimodal. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
Peçanha, Geraldo. Transposição Didática Ed. Cortez

SUGESTÕES DE TEXTOS COMO SIBSÍDIOS PARA DESENVOLVIMENTO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA.
• Filme: O Grande Desafio
• Vídeos: A História das Coisas / Ilha das Flores ( CD entregue a coordenação)
• Textos sugeridos:
1. Supermercado, as catedrais do consumo
2. EU ETIQUETA – Carlos Drummond de Andrade.
3. Desabafo.

domingo, 23 de outubro de 2011

Dicas reforma ortograica - Editora Saraiva

Por: Editora Saraiva
Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa Em 29 de setembro de 2008, foi oficializada pelo presidente Lula a reforma ortográfica brasileira. As novas regras ortográficas estão valendo desde o dia 1º de janeiro de 2009 e devem ser completamente implementadas até 2011.

Confira em tabelas as principais mudanças da Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa.

ALFABETO Como era NOVA REGRA Como será
O alfabeto era formado por 23 letras, mais as letras chamadas de ‘especiais’ k, w, y. O alfabeto é formado por 26 letras. As letras k, w, y fazem parte do alfabeto. São usadas em siglas, símbolos, nomes próprios estrangeiros e seus derivados. Exemplos: km, watt, Byron, byroniano.
TREMA Como era NOVA REGRA Como será
agüentar, conseqüência, cinqüenta, qüinqüênio, freqüência, freqüente, eloqüência, eloqüente, argüição, delinqüir, pingüim, tranqüilo, lingüiça O trema é eliminado em palavras portuguesas e aportuguesadas. aguentar, consequência, cinquenta, quinquênio, frequência, frequente, eloquência, eloquente, arguição, delinquir, pinguim, tranquilo, linguiça
O trema permanece em nomes próprios estrangeiros e seus derivados: Müller, mülleriano, hübneriano.

Acentuação
ACENTUAÇÃO Como era NOVA REGRA Como será
assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, panacéia, Coréia, hebréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio (forma verbal), heróico, paranóico Não se acentuam os ditongos abertos -ei e -oi nas palavras paroxítonas. assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, panaceia, Coreia, hebreia, boia, paranoia, jiboia, apoio (forma verbal), heroico, paranoico
• O acento nos ditongos -éi e -ói permanece nas palavras oxítonas e monossílabos tônicos de som aberto: herói, constrói, dói, anéis, papéis, anzóis. • O acento no ditongo aberto –éu permanece: chapéu, véu, céu, ilhéu.
enjôo (subst. e forma verbal), vôo (subst. e forma verbal), corôo, perdôo, côo, môo, abençôo, povôo Não se acentua o hiato -oo. enjoo (subst. e forma verbal), voo (subst. e forma verbal), coroo, perdoo, coo, moo, abençoo, povoo
crêem, dêem, lêem, vêem descrêem, relêem, revêem Não se acentua o hiato -ee dos verbos crer, dar, ler, ver e seus derivados ( 3a p. pl.). creem, deem, leem, veem, descreem, releem, reveem
pára (verbo), péla (subst. e verbo), pêlo (subst.), pêra (subst.), péra (subst.), pólo (subst.) Não se acentuam as palavras paroxítonas que são homógrafas. para (verbo), pela (subst. e verbo), pelo (subst.), pera (subst), pera (subst.), polo (subst.)
• O acento diferencial permanece nos homógrafos: pode (3a pessoa do sing. do presente do indicativo do verbo poder) e pôde (3a pessoa do pretérito perfeito do indicativo). • O acento diferencial permanece em pôr (verbo) em oposição a por (preposição).
argúi, apazigúe, averigúe, enxagúe, obliqúe Não se acentua o -u tônico nas formas verbais rizotônicas (acento na raiz), quando precedido de g ou q e seguido de -e ou -i (grupos que/qui e gue/gui). argui, apazigue, averigue, enxague, oblique
baiúca, boiúna cheiínho, saiínha feiúra, feiúme Não se acentuam o -i e -u tônicos das palavras paroxítonas quando precedidas de ditongo. baiuca, boiuna , cheiinho, saiinha, feiura, feiume

Hífen
ACENTUAÇÃO Como era NOVA REGRA Como será
ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-romântico, arqui-rivalidade, auto-regulamentação, auto-sugestão, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-regimento, extra-sístole, extra-seco, infra-som, infra-renal, ultra-romântico, ultra-sonografia, semi-real, semi-sintético, supra-renal, supra-sensível Não se emprega o hífen nos compostos em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo essas consoantes se duplicarem. antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirromântico, arquirrivalidade, autorregulamentação, autossugestão, contrassenso, contrarregra, contrassenha, extrarregimento, extrassístole, extrasseco, infrassom, infrarrenal, ultrarromântico, ultrassonografia, semirreal, semissintético, suprarrenal, suprassensível
• O uso do hífen permanece nos compostos em que os prefixos super, hiper, inter, terminados em -r, aparecem combinados com elementos também iniciados por -r: hiper-rancoroso, hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, super-realista, super-resistente, super-revista etc.
auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-instrução, contra-exemplo, contra-indicação, contra-ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino, neo-expressionista, neo-imperialista, semi-aberto, semi-árido, semi-automático, semi-embriagado, semi-obscuridade, supra-ocular, ultra-elevado Não se emprega o hífen nos compostos em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente. autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiautomático, semiárido, semiembriagado, semiobscuridade, supraocular, ultraelevado
• Esta nova regra normatiza os casos do uso do hífen entre vogais diferentes, como já acontecia anteriormente na língua em compostos como: antiaéreo, antiamericanismo, coeducação, agroindustrial, socioeconômico etc. • O uso do hífen permanece nos compostos com prefixo em que o segundo elemento começa por -h: ante-hipófise, anti-herói, anti-higiênico, anti-hemorrágico, extra-humano, neo-helênico, semi-herbáceo, super-homem, supra-hepático etc.
antiibérico, antiinflamatório, antiinflacionário, antiimperalista, arquiinimigo, arquiirmandade, microondas, microônibus, microorgânico Emprega-se o hífen nos compostos em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal igual. anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-imperalista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus, micro-orgânico
• Estes compostos, anteriormente grafados em uma única palavra, escrevem-se agora com hífen por força da regra anterior. • Esta regra normatiza todos os casos do uso do hífen entre vogais iguais, como já acontecia anteriormente na língua em compostos como: auto-observação, contra-argumento, contra-almirante, eletro-ótica, extra-atmosférico, infra-assinado, infra-axilar , semi-interno, semi-integral, supra-uricular, supra-axilar, ultra-apressado etc. (Nestes casos, o hífen permanece.) • No caso do prefixo co- , em geral, não se usa o hífen, mesmo que o segundo elemento comece pela vogal o: cooperação, coordenar.
manda-chuva, pára-quedas, pára-quedista, pára-lama, pára-brisa, pára-choque, pára-vento Não se emprega o hífen em certos compostos em que se perdeu, em certa medida, a noção de composição. mandachuva, paraquedas, paraquedista, paralama, parabrisa, parachoque, paravento
• O uso do hífen permanece nas palavras compostas que não contêm um elemento de ligação e constituem uma unidade sintagmática e semântica, mantendo acento próprio, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi, formiga-branca etc.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

FOTOS DA FORMAÇÃO PACTO PELA EDUCAÇÃO GRE 20 DE OUT









SEQUÊNCIA TAS - ARTIGO DE OPINIÃO

1ª - Seqüência Didática 3º Bimestre
Ano - 2011 – 9º ano – manhã – 19.07.11

ESCOLA: Dom Avelar Brandão Vilela
PROFESSORA: Nazarete Andrade Mariano
TEMA GERAL DA ESCOLA: CONHECER A CIDADE COMO PRINCIPIO EDUCATIVO PARA PODER CUIDAR MELHOR DOS TERRITÓRIOS LOCAIS
TEMA DO 2º Semestre


ÁREA: Código e Linguagem
Descritores Curriculares / SAEPE:
Tecnologia Adaptável ao semi-árido:
D6- Localizar informação explicita no texto
D7 – Inferir informação implícita em um texto
D8 – Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.
D9- Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.
D12 – Identificar a finalidade do gênero (artigo de opinião)
D14- Distinguir um fato da opinião relativa desse fato.


ANO: 9º ano - manhã
TEMPO: 20 aulas (50 minutos ) ( vale lembrar que as atividades desta sequência iniciaram na 2ª unidade)

CONTEUDO DA OTM:
Eixo: Produção de texto oral e escrita
Gêneros  produção de questionário; debates; artigo de opinião.
A Seca: problema político ou uma questão natural?
A falta de água: um problema político ou uma questão natural?

2. OBJETIVOS

 Discutir sobre a temática do sertão ( do clima semi-árido as tecnologias passiveis de uso pelos sertanejos)
 Incentivar a leitura crítica reflexiva para que os estudantes se apropriem de discussões diversas nas práticas sociais.
 Fomentar alternativas que possibilitem o uso de idéias argumentativas nas práticas de leitura e de escrita.

RECURSOS
• Data show
• Notebook
• Internet
• Pincel
• Copias de textos
• Sala de informática
• Pen driver
• Som
• Papel oficio


3. METODOLOGIA (DESENVOLVIMENTO)
1º MOMENTO 2 aulas
Após as diversas abordagens sobre as tecnologias adaptáveis ao semi-árido, em especial sobre este último aspecto, será entregue um texto, cujo gênero é um artigo de opinião que aborda a problemática da seca no sertão, no qual os alunos farão uma primeira leitura silenciosa, em seguida a leitura coletiva, depois partirá para uma discussão, colhendo as opiniões sobre o fato descrito no texto.
Neste primeiro momento trataremos de identificar o tema central, as informações explicitas no texto e as inferências que os alunos farão em relação ao fato e informações contidas no texto.

2º MOMENTO 2 aulas
Retomando as discussões anteriores do artigo de opinião da aula passada, os alunos produzirão (em dupla) 5 questões sobre as questões retratadas no texto.
Após a produção das perguntas os alunos farão a socialização das mesmas e serão reconstruídas e colocadas no quadro, com as devidas alterações.
Das questões construídas, faremos reescritas de 5 questões.
Após estas produções das 5 questões, colocaremos 3 alternativas a, b e c. Em cada questão.
3º MOMENTO 2 aulas
Neste momento, os alunos ficarão em dupla novamente e receberão as perguntas digitadas para fazerem um levantamento com os professores, funcionários e alunos da escola sobre a temática contida no questionário, serão entregue para a turma um total de 50 questionários com as mesmas perguntas para todos.
Segue abaixo o questionário coletivo dos alunos: vale lembrar que dos 50 questionários, retornaram para sala 49 .
QUESTIONÁRIO PARA LEVANTAMENTO DE DADOS SOBRE A PROBLEMÁTICA DA ÁGUA NO SEM-ÁRIDO DO NORDESTE BRASILEIRO. 8ª série A
ALUNO(A) ___________________________________________________________ DATA___/____/___
ENTREVISTADO: _____________________________________________________________________
1. O problema da falta de água no sertão, é uma questão:
a) ( ) política b) ( ) natural c) ( ) desinteresse da população.
2. Na sua opinião, os governantes se esforçam para resolver o problema da seca no Sertão nordestino:
a) ( ) apenas no período de eleição b) ( ) sempre tem atenção a esta sub região
c) ( ) Nunca se esforçam para resolver o problema da seca.
3. Das tecnologias abaixo, quais delas mais são utilizadas pelos agricultores que moram na área rural do Semi – árido.
a) ( ) grandes sistemas de irrigação que utilizam águas do subsolo nordestino.
b) ( ) cisternas, açudes, poços artesianos com bombas na maioria das vezes em ultrapassadas.
c) ( ) nenhuma tecnologia, nem artesanal e nem moderna.

4. Na sua opinião, houve muitas mudanças na vida das pessoas que moram nas roças longe das margens do Rio São Francisco.
a) ( ) as pessoas continuam abandonando suas terras em busca de melhoria em outras cidades.
b) ( ) as pessoas vivem bem, pois tem água para o consumo em casa, para os animais e para o plantio.
c) ( ) Vivem na fartura, pois agora tem a água da transposição do Rio São Francisco a disposição de todos que moram no semi – árido.
5. O que fazer para melhorar as condições de vida de quem mora na região do semi-árido onde as chuvas são escassas e a população não tem recursos próprios para irem a busca de melhorias?

a) ( ) Mudar para região que tenha chuva em abundancia.
b) ( ) Melhorar as políticas publica que realmente dê atenção ao semi – árido.
c) ( ) Continuar com está, pois já tem recursos suficientes no semi-árido.
Comentários: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4º MOMENTO: 2 AULAS
No referido momento cada dupla fará o levantamento quantitativo de pesquisado em cada alternativa, para em seguida irmos ao quadro fazer este levantamento geral por quantidade de alternativa respondida em cada questão.
Tivemos os seguintes resultados neste momento:
Na questão 1, que se refere a falta de água no sertão, dos 49 entrevistados

45 responderam que era uma questão política


2 falaram que era um problema da natureza
2 responderam que por causa do desinteresse da população

Na questão 2, referente aos esforços dos governantes para resolver o problema da seca dos 49 entrevistados tivemos o seguinte resultado 40 responderam que só tem esforços dos políticos no período de eleição.
4 que sempre tem atenção dos políticos para o semi – árido.

5 disseram que os políticos nunca se esforçam para resolver o problema da seca.


Já na questão 3, que era referente as tecnologias mais utilizadas pelos agricultores que moram na área rural do semi- árido, obtivemos as seguintes respostas.

16 pessoas que no semi- árido do sertão o homem do campo utilizam grandes sistemas de irrigação para usarem a água do subsolo.


30 responderam os agricultores da área de sequeiro utiliza as tecnologias como: açudes, cisternas, poços artesianos com bombas na maioria das vezes ultrapassadas.


3 entrevistados optaram por responder que não há nenhuma tecnologia, nem artesanal nem moderna.



Na questão 4, era em relação a mudança nas vidas das pessoas que moram o semi-árido brasileiro, sem muitas oportunidades. Que vivem longe das margens do Rio São Francisco. Que aconteciam com estas pessoas
29 pessoas disseram que as pessoas continuam abandonando suas terras em busca de melhoria em outros lugares e cidade.


14 responderam que as pessoas vivem bem, pois tem água para o consumo em casa, para os animais e para o plantio.

6 pessoas falaram que esta população vive na fartura, pois agora tem a água da transposição do Rio São Francisco a disposição de todos que moram no semi-árido.



A última questão (5) diz respeito ao que fazer para melhorar as condições de vida de quem mora na região do semi-árido onde as chuvas são escassas e a população não tem recursos próprios para irem em busca de melhorias.
6 responderam a solução era mudar para região que tenha chuva em abundancia



43 responderam que precisa melhorar as políticas pública que realmente dê atenção ao semi –árido.

Ninguém optou pela alternativa 3, de continuar como estava, pois já tem recursos suficientes no semi-árido.



5º MOMENTO
Tendo os resultados numéricos dos quantitativos de participantes por alternativa, houve ainda uma necessidade de fazer um levantamento em percentuais, para que os dados fossem mais coerentes na produção do artigo de opinião. Será utilizado a regra de três.
Após todos esses levantamentos será feito um debate sobre a opinião dos participantes.

Levantamento dos dados em percentuais.
Na questão 1, que se refere a falta de água no sertão, dos 49 entrevistados
45 responderam que era uma questão política
49 100%
45 X
49X= 45*100
X= 4500
49
X= 92%
2 falaram que era um problema da natureza

X= 4%
2 responderam que por causa do desinteresse da população

X= 4%
Na questão 2, referente aos esforços dos governantes para resolver o problema da seca dos 49 entrevistados tivemos o seguinte resultado 40 responderam que só tem esforços dos políticos no período de eleição.

X= 82% 4 que sempre tem atenção dos políticos para o semi – árido.


X= 8% 5 disseram que os políticos nunca se esforçam para resolver o problema da seca.

X= 10%

Já na questão 3, que era referente as tecnologias mais utilizadas pelos agricultores que moram na área rural do semi- árido, obtivemos as seguintes respostas.
16 pessoas que no semi- árido do sertão o homem do campo utilizam grandes sistemas de irrigação para usarem a água do subsolo.

X= 33%
30 responderam os agricultores da área de sequeiro utiliza as tecnologias como: açudes, cisternas, poços artesianos com bombas na maioria das vezes ultrapassadas.

X = 61%
3 entrevistados optaram por responder que não há nenhuma tecnologia, nem artesanal nem moderna.


X= 6%
Na questão 4, era em relação a mudança nas vidas das pessoas que moram o semi-árido brasileiro, sem muitas oportunidades. Que vivem longe das margens do Rio São Francisco. Que aconteciam com estas pessoas 29 pessoas disseram que as pessoas continuam abandonando suas terras em busca de melhoria em outros lugares e cidade.

X= 59% 14 responderam que as pessoas vivem bem, pois tem água para o consumo em casa, para os animais e para o plantio.


X= 29% 6 pessoas falaram que esta população vive na fartura, pois agora tem a água da transposição do Rio São Francisco a disposição de todos que moram no semi-árido.

X= 12%

A última questão (5) diz respeito ao que fazer para melhorar as condições de vida de quem mora na região do semi-árido onde as chuvas são escassas e a população não tem recursos próprios para irem em busca de melhorias.
6 responderam a solução era mudar para região que tenha chuva em abundancia

X= 12%
43 responderam que precisa melhorar as políticas pública que realmente dê atenção ao semi –árido.
X= 88%
Ninguém optou pela alternativa 3, de continuar como estava, pois já tem recursos suficientes no semi-árido.
X=0%

6º MOMENTO ( 2 AULAS)
Os alunos farão uma primeira escrita, ( servirá como conhecimento prévio ) sobre as polêmicas contidas no questionário. Os mesmos produzirão um texto colocando um título definido por uma das questões contidas no questionário, considerando as opiniões pesquisadas.
Esta atividade será recolhida, pois servirá de material para a produção do artigo de opinião
Escrita inicial da produção do artigo de opinião seguida de orientação da professora:
Aluno: Moisés Campos de Lemos ( você é o autor do texto. No gênero artigo de opinião seu nome deve ir logo abaixo do título, ok?)
Mudanças nordestinos ( Será que o título realmente chama a atenção do leitor? Você pode já deixar indicio de que questão polêmica irá tratar. Melhorar o título.)
Introdução ( primeiro parágrafo )
Ao longo do tempo, no sertão (falta algum conectivo ou informação) semi – árido as pessoas do sertão não agüentam mais a seca, eles pegam sua mala e segem rumo a cidade grande. Eles são chamados de retirantes.
Observações:
( Você iniciou bem a primeira linha da introdução, mas é preciso compreender o que significa esta expressão “ Ao longo do tempo,” que indicaria que algo vem ocorrendo há muito tempo. Logo em seguida vocês já muda a direção de sua introdução, descrevendo de forma breve a saída, primeiro usa “as pessoas) e logo em seguida, usa o pronome “ eles” . Portanto, deve ter também um pouco de atenção em relação a concordância. Assim sendo, vamos reescrever a introdução utilizando as informações contidas aqui na introdução e reorganizando-a, apenas melhorando a idéia. Cuidado também com ortografia. Vale lembrar, que nem no título e nem no parágrafo introdutório você deixou o leitor perceber a questão polêmica, faltou um pouco situar o local (no caso o sertão) e as características daquilo que irá falar. )
Segundo parágrafo
Os retirantes seguem indo para sul ou sudeste, poucos conseguem oportunidade que tanto sonhou, e outros não tem a mesma sorte.

Observações: Parabéns pela iniciativa, é assim mesmo que irá construir seu texto, agora preste atenção em algumas observações:
você iniciou o segundo parágrafo retomando o final do primeiro, em relação aos retirantes, estas retomadas são excelentes para continuar a idéia, porém faltou um pouco de justificativa, o porquê isto acontece, reveja a pesquisa feita na escola, na questão que trata desta discussão, assim você terá dados para falar sobre este assunto. Vamos lá?
Terceiro parágrafo
Na polêmica da falta de água, a maioria dos retirantes vão embora por causa disso. A professora e a nossa classe, fisemos uma porcentagens das questões que a professora elaborou e a que mais me chamou a atenção foi a falta de tecnologias no sertão, eu me pergunto, porque o mundo inteiro é cheio de prédios, casas, asfaltos, oportunidades de trabalho e muito desenvolvimento e todos os políticos se lembram de fazer isso tudo e não se lembram de melhorar o semi- árido?
Observações: Aqui você tem ricas discussões para ser desenvolvidas. É necessário definir que questão polêmica você quer tratar no seu artigo, você iniciou ( no primeiro parágrafo) sobre os retirantes nordestino, e agora ( no terceiro) você muda para a falta de tecnologias no sertão! A gente precisa definir o que iremos tratar. Outra coisa, lembre-se que semi- árido é o clima existente no sertão, os políticos dificilmente melhorará esta questão, pois é uma questão natural. O que os políticos podem e devem fazer, é melhorar as condições de vida das pessoas que moram no sertão, que tem como clima o semi – árido. Agora vamos definir a nossa questão polêmica, para adentramos nas opiniões favoráveis e contrárias? Boa produção...
Quarto parágrafo
Na minha opinião, ta na hora deles acordarem, e fazer alguma coisa antes que piore as coisas.

Observações:
Você iniciou bem, colocando uma expressão que introduz seu ponto de vista, no artigo de opinião é permitido, mas como não ficou clara a questão polêmicas nos parágrafos anteriores, aqui ficou também confuso. Primeiro: trata de quem a palavra “ deles” dos nordestino ou dos políticos e segundo: a repetição da palavra “coisas”. Vamos determinar o que seriam estas “coisas”?
Vamos reescrever por partes, primeiro analisar os dados levados e definir a questão polêmica? Quais as opiniões a favor e contra. Tendo posse dessas informações assim iniciaremos a introdução.

ANÁLISE DO TEXTO

2. COMENTANDO SOBRE O NORDESTE

Observações: Parabéns pela iniciativa, é assim mesmo que irá construir seu texto, agora preste atenção em algumas observações1º PASSO: ( Será que sugere uma questão polêmica, uma vez que você ira “ comentar? Vamos pensar em um título que chame mais a atenção do leitor para um assunto polêmico, você já pode direcionar a polêmica logo no título se assim preferir.)
Lembre-se que a estrutura do gênero artigo de opinião: primeiro o título e em seguida o nome do autor, caso o seu como aluna.Como você escreve, ficaria assim:

COMENTANDO SOBRE O NORDESTE
( L.S.)
Observações: Parabéns pela iniciativa, é assim mesmo que irá construir seu texto, agora preste atenção em algumas observações
Introdução: ( 1º parágrafo)
A falta de água no sertão e um problema muito grande, por isso não temos muito recursos muitos trabalhos na região do nordeste a seca e muito grande mas pra melhora o problema com essa tão famosa seca os homens criaram tecnologias avançadas como: par, inchadas, rastelos, porcos, dornas e sisternas e várias outras tecnologias mas mesmo assim o problema continua e os trabalhadores vão trabalhar fora do nordeste para conseguir melhores resultados com seus trabalhos e garantir melhor o futuro de sua família, mais quem não gosta de nada disso e os moradoras dessa reigião dizem que os nordestinos estão roubando suas chances de trabalho mas eu não diria isso.

OBSERVAÇÕES:

Você, como os demais, trata sobre o problema da falta de água no sertão, isto é um ponto favorável no seu texto, mas precisamos organizar melhor suas idéias dentro do texto, porque se não ficará parecendo um amontoado de palavras justapostas e sem uma organização coerente e coesa.
2º : Você fez um texto sem separar as idéias em parágrafos;
3º : Iniciou falando sobre a falta de água ( iniciou bem) porém de situou o leitor do que realmente iria tratar a sua questão polêmica. Repetiu bastante algumas palavra como: muito ) em um curto espaço de linhas.
4º: deve ter cuidado com a ortografia e concordância, são fundamentais e em textos opinativos.
5º: Você disse que os homens criaram tecnologias avanças. 1ª pergunta: que são esses homens? E 2ª pergunta: enxada, rastelo pá etc.: são realmente tecnologias avançadas nos dias atuais?
6º Você não colocou os pontos favoráveis e contrários que você tinha em relação a pesquisa feita.
7º No final, você se posicionou de forma indireta, sem utilizar expressões que indique o seu ponto de vista, bem como os seus argumentos, pois estes faltaram no texto.
8º Não finalizou seu texto, com uma consideração que contribuísse para a discussão da questão polêmica.

Vamos fazer a 1ª reescrita?
ANÁLISE DO TEXTO DE (L.)

Observações: Parabéns pela iniciativa, é assim mesmo que irá construir seu texto, agora preste atenção em algumas observações
3. A FALTA DE ÁGUA E AS TECNOLOGIA NO SERTÃO

OBSERVAÇÕES:

As tecnologia, (“as” é o artigo no plural que deve concordar co substantivo “tecnologia”, portanto deve ficar assim “ AS TECNOLOGIAS”OK? Outra questão deve ser considerada aqui no se título “ A falta de água e as tecnologia no sertão” pergunto: falta água e falta tecnologia, ou é a falta de água junto as tecnologias existentes? É preciso rever o título, bem como criar um título que chame a atenção do leitor em relação a polêmica a ser abordada em seu texto.
Deve colocar o título e logo abaixo o nome do autor ( no caso o seu nome completo)
1º parágrafo
A falta de água no sertão ta problematica algumas pessoas acha que e problema político outras acham que são as pessoas que. Não tem cuidado e a tecnologia ta se avansando no sertão muitas pessoas acham que no sertão não sera capaz da tecnologia ser avansada na região do semi – árido e muito mais populoso no maranhão vivem mais de 18 milhões de pessoas sendo 8 milhões na area rural no sertão chove mais de 1000 milímetros de água e na pior das secas chove pelo menos 100 milímetros e o suficiente para ter água de qualidade a uma família.

( L.P.S.)
Observações: Parabéns pela iniciativa, é assim mesmo que irá construir seu texto, agora preste atenção em algumas observações
Observações:
1. L.P.S, você tem um assunto bem interessante e polêmico a ser tratado em seu artigo de opinião que é a falta de água no sertão. Vale lembrar, que falta de água é diferente de seca no sertão, pois como a pesquisa nos mostrou, a seca é um fenômeno natural não temos muito a fazer para resolver, faz parte do clima semi-árido, já a falta de água pode ser contorna se houver políticas publicas que dê condições de resolver esta problemática.
2. Você iniciou seu texto sem criar um parágrafo, seguido assim pelo texto inteiro, inclusive sem pontuação, especialmente das virgulas.
3. Também deve ter cuidado com a ortografia e com a concordância.
4. Iniciou falando sobre a falta de água ( iniciou bem) porém não situou o leitor do que realmente iria tratar a sua questão polêmica. Repetiu bastante algumas palavra como:tecnologia e avançando em um curto espaço de linhas.
6º Você não colocou os pontos favoráveis e contrários de forma clara com argumentos convincentes que você tinha em relação a pesquisa feita.
7. Os dados que você colocou referente ao Maranhão são de que fonte?
8. No final, você não se posicionou enquanto articulista do texto, sem expressões que indiquem o seu ponto de vista, bem como os seus argumentos, pois estes faltaram no texto.
9. Não finalizou seu texto, com uma consideração que contribuísse para a discussão da questão polêmica. Vamos fazer a 1ª reescrita?

(KTRS)

A falta de Água no Sertão
Observações: Parabéns pela iniciativa, é assim mesmo que irá construir seu texto, agora preste atenção em algumas observações
Observações: você colocou um título bem polêmico, porém quase todo mundo fez desta forma, portanto vamos usar a criatividade e pensar em algo que já estabeleça logo de inicio uma questão problematizadora. Outra coisa, se colocou as letras com maiúsculas deve colocar em todos os substantivos, não precisa nas preposições ( de / no).
1º Parágrafo
No Artigo de opinião as pessoas ou maioria delas dizeram que a falta de Água no Sertão era uma questão natural e outras dizeram que eram uma questão política, eu acho que é uma questão natural, por que está relacionado, com clima, onde é que a região se posicionada.
Observações:
1. Você fez o recuo do parágrafo, parabéns por isso, porém você já iniciou falando de algo que o leitor não irá ter uma compreensão clara. Primeiro: que artigo você está falando? Nós ainda não fizemos o artigo, apenas levantamos dados para a futura produção de um.
Aqui na introdução, você precisa situar o leitor daquilo que você irá tratar no texto, situando o assunto e o lugar de será tratado, para somente depois falado.
2. Será que a falta de água é realmente uma questão natural? Ou a seca que é uma questão natural? A seca a gente não tem muito o que fazer devido ao clima “semi- árido”, mas a falta de água pode ser resolvida é uma questão de planejamento das políticas publicas de nosso país em criar condições humanas e tecnologias que resolvam o problema da população do Sertão.
2º Parágrafo
As pessoas dizem que é questão política, por que o governo não constrói cisternas, ou outros projetos que, Acabam ou tentam minimizar, a falta de Água no Sertão.
Observações .
- Cuidado com a pontuação, virgula separando sujeito do predicado. Desenvolver mais as opiniões das pessoas.
- No 1º parágrafo, você colocou rapidamente a posição de algumas pessoas achava que era uma questão natural, logo em seguida você se posicionou e agora, no segundo parágrafo, você coloca opiniões de pessoas que acham que uma questão política. (Você deve situar o tema, o local que você irá falar e a questão polêmica, depois colocar os pontos a favor e contra em relação ao tema, inclusive situando o leitor de como você conseguiu as informações, somente no terceiro ou quarto parágrafo que você deve colocar seu ponto de vista seguido de argumentos convincentes.
Os governo hoje fazem projetos como a Água para todos. só que en outras regiões isso não Acontecem. O clima da Região que é muito sua, Ás vezes não ta, nem pra plantar, frutos ou verduras, como morango, uva, maçã, mais com alguns projetos, que são desenvolvidos pelo governo, isso pode mudar, por que a terra fica úmida, i que alguns cantos, da Região semi – árido, plantam até maçã, mais são só alguns Estados no nordeste i que também tem projetos sustentáveis.
Observação: Você tem bastantes informações, precisa organizá-las melhor no texto. Deve ter cuidado também com a concordância e com a ortografia. Cuidado para misturar letras maiúsculas com minúsculas.
Como esse assunto, agente Aprende muito, como o governo está, tentando melhorar, o país em que moramos que é o Brasil, porque se não, pessoas, nordestinos, vão para outros estados, para trabalhar, por que no sertão, não tem muito trabalho por causa da falta de Água no sertão.
Observação: A gente é usado separadamente. O local você ficaria melhor ter situado no inicio do texto. Vamos fazer a 1ª reescrita.

5. ANÁLISE DO TEXTO (M.)

A falta de água no sertão
Autor?
Observações: Parabéns pela iniciativa, é assim mesmo que irá construir seu texto, agora preste atenção em algumas observações
Observações: será que este titulo é sugestivo e chama a atenção do leitor? pois a falta de água no sertão não uma novidade para ninguém. Vamos pegar este tema “ A falta de água no sertão” e vamos criar um título que chame a atenção do seu leitor! Inclusive que indique o há de polêmico no seu tema. Logo abaixo do título,fica o nome do autor, ou seja, o seu nome. OK! Então vamos pensar um título que chame bastante atenção.
A falta de água no sertão pode ser por causa de uma questão política, problema da natureza, da população. Quais dessas opções é melhor? esse fica ao nosso critério. Com uma pesquisa entrevistando os alunos e professores no colégio deu a conclusão de 92% das pessoas responderão que era uma questão política, 4% responderão que era um problema da natureza é 4% por causa do desenteresse da população. Lá é o local que chove menos, que é no sertão não é por causa da questão política a política ta bolando sisternas por causa da falta d´agua . que não é nem por causa da natureza e nem da população.

Observações:

Você iniciou bem sua introdução, precisando de algumas justificativas, mas não separou suas idéias em parágrafos e nem desenvolveu – as , misturou que era a favor com que era contra, não deixou clara a questão polêmica e onde foi feita a pesquisa, situando o local. Faltou se posicionar e colocar seu ponto de vista seguido dos seus argumentos.
Deve ter cuidado com ortografia e concordância e o tempo do verbo (responderão é futuro e não passado, passado usa-se “responderam”) ok!
6. TEXTO DE ANÁLISE : PRISCILA AMARO – FALTOU COLOCAR UM TITULO SUGESTIVO
As condições de vida no semi – árido não são muito boa. Por que a seca é de mais as família não tem recursos próprios pare irem em busca de melhorias
Precisa melhorar as políticas que não tam nem ai pra essas família precisa melhorar assim não dar. A falta de água no sertão e de mais os políticos não tam nem de eles presiza melhorar muito mais essas precisa de água as políticas aparece no período de eleição. Tecnologias mais utilizadas pelo agricultores que moram na área rural do semi – árido, com essas tecnologias tudo melhora por que agricultores trabalho bem menos. O homem do campo utilizam grandes sistemas de irregação.

OBSERVAÇÕES:
Você tem boas idéias, fez uma boa introdução, situando o leitor daquilo que Irá abordar, mas é preciso melhorar sua justificativa indicando sua questão polêmica.
Precisa ter cuidado com os parágrafos, com as ortografias e concordância.
Colocar as opiniões a favor e contra, considerando de onde foi colhida a informação colocada.
Após este parágrafo, coloque o seu ponto de vista colocando seus argumentos.

7. ANÁLISE DO TEXTO DE ( B. S.)

Faltou o título? Crie um título interessante, que chame a atenção do leitor.
O nome do autor fica logo abaixo do título.

Bom na minha opinião o que mais venho afetando os moradores do sertão é a fauta de água.
Observações: Parabéns pela iniciativa, é assim mesmo que irá construir seu texto, agora preste atenção em algumas observações
Observações: Você iniciou seu texto já dando seu ponto de vista, sua opinião. Neste momento você deve fazer uma introdução, indicando o contexto que irá falar, colocando também sua questão polêmica e justificando-a. de ter cuidado com a pontuação e a ortografia.

Os culpado é simplesmente os políticos que só promete na época da eleição, quando passa as eleições nem se lembra que existem moradores no sertão.
Observações: cuidado com a concordância (os culpados; os políticos prometem), você deve colocar as opiniões a favor e contra em relação a esta questão, veja os dados levantados pela turma. Melhorar os parágrafos e as idéias contidas neles.

Mas tem alguns que cumpri com as suas promeças trazendo, carro pipa, fazendo cisternas e enfim.
Enfim o quê? Você continuou a idéia do parágrafo anterior, mas falta mais argumentos que retrate aquilo que você está falando.
O avanços tecnologicos é a salvação para muitos, como falei tem várias formas de irrigação lembrando que, os trabalhadores dependem das tecnologia avançada.
Aqui neste parágrafo, você introduziu o avanço tecnológico sem fazer uma relação antes com o problema da falta de água. Vamos observar estas questões? Cuidado mais uma vez com a concordância.
Bom na verdade com as tecnologias de hoje não vai mais haver problemas com a fauta de água no sertão.
Essa é a minha opinião.
E qual é a sua opinião? Quais foram os seus argumentos? Você precisa se posicionar contra ou a favor, fazendo a argumentação coerente.Ok

(B.S.M)



8. ANÁLISE DO TEXTO DE( F.S.J.B.)

Questoes no Semi arido nordeste do Brasil.
Observações: que questões são essas no semi – árido? Será que este título chama a atenção do leitor? Dá indicio qual é a questão polêmica?o
Primeiro o título e embaixo o nome do autor.
Vamos começa? Numa pesquisa feita por alguns alunos do Colégio Dom Avelar Brandão Vilela.
Sobre a falta de água no sertão nordestino descobriu-se 92% acha que isso era política 4% respondeu era problema natural e 4% respondeu que era por causa do desenteresse da população. Bom podemos percebe que a maioria das pessoas não estão feliz com esses problemas que aqui falamos por isso temos que ir atrás do que queremos e muitas pessoas vão atrás mas em outras regiões por exemplo Sul – Sudeste e centro oeste.
as vezes dá certo em outras vezes não e voltam o nordeste em busca de uma esperança que eles perderam na região. Por causa disso nos temos que busca recursos. Tem também o preconceito com os nordestinos e outras coisas mais.

Observações: Você começou bem, chamando o leitor para começar? Em seguida foi situando o leitor daquilo você iria falar, porém fez, logo em seguida, uma rápida abordagem sobre esta pesquisa não situando a questão polêmica e justificando porque iria falar. Misturou as opiniões a favor e contra. Poderia ter desenvolvido um pouco mais.
muitas vezes as pessoas do nordeste Se destacam entre outras nós temos advogados, juises, cantores, apresentadores, deputados. Será que vai ter vergonha de dizer que er nordestino?
Observações:
Precisa ter cuidado com a estrutura do parágrafo, das pontuações e da ortografia, bem como da concordância.
Você precisa se posicionar enquanto articulista dando seu ponto de vista e argumentos convincentes para não dar margens a contra argumentação.
No final, você mudou a direção do seu texto, criando uma outra temática diferente da que foi iniciada.
Você tem boas idéias, é preciso organizá-las melhor.
Observações: Parabéns pela iniciativa, é assim mesmo que irá construir seu texto, agora preste atenção em algumas observações

9. ANÁLISE DO TEXTO DE ( J.D.)

Responsabilidades Se Cumprem...
Hoje um problema comum no semi – árido vem sendo relatado, hoje muitas pessoas vivem sem água no sertão, alguns acham que é a própria natureza que não é abtada ao semi – árido. Mais a grande maioria acham que é um problema político, que dar ser tratado, pelo governo e debater com as pessoas.
Observações: Você iniciou sua introdução bem, apesar de ter algumas repetições, oderia ter situado melhor sobre o que você iria abordar, inclusive deixar claro sua questão polêmica, antes de tratar das opiniões a favor e contra.
Na minha opinião também acho que é um problema político, porque quando é tempo de eleição, eles prometem várias coisas, e uma delas é mudar a questão de falta de água. Quando ganham a eleição, pessoas esperam que cumpram com suas promessas, mais se vão relatar a questão, enventam algo como: não tempos verba ou temos outros problemas mais importantes a fazer. Minha opinião é essa, acho que é um problema de todos e que deve ser tratado. Hoje já foram enventadas várias tecnologias para esse problema, mais como a maioria dos políticos não se importam, não se preucupam em usar e deixa o problema na mão do povo, que como não tem na maioria recursos, o problema cresce cada vez mais, hoje existem cisternas, poços, lagoas e rios. Mais as águas dos poços as vezes são sujas e as cisternas não são usadas por todos porque não tem dinheiro para fazer e muitas vezes para encher de água, quando o governo não manda.
Observações: Parabéns pela iniciativa, é assim mesmo que irá construir seu texto, agora preste atenção em algumas observações
Observações:
Você dividiu seu texto em apenas dois parágrafos: um pequeno e outro muito grande.
Neste último, você precocemente, já deu sua opinião ( muito boa por sinal) mas poderia ter deixado para o final com sua argumentação, inclusive soube usar o conectivo que introduziria seus argumentos ( porque), mas teve um pouco de repetições, alguns problemas de ortografia. Faltou também um fechamento interessante.
Vamos fazer a reescrita?




10. ANÁLISE DO TEXTO DE(T.A.)

De quem é a culpa? Política, Natureza ou população?
Observações: Parabéns pelo seu título! Ficou bem sugestivo e chama bastante atenção do leitor. Agora no lugar da primeira interrogação você deveria colocar dois pontos. “ De quem é a culpa: Política, Natureza ou população?”
1º Parágrafo ( introdutório)
A questão da falta d’água no sertão referese ao governo onde os alunos do Dom Avelar, fizeram uma pesquisa que mostra, 45 pessoas intrevistadas responderam que era uma questão política, 2 pessoas falaram que era problema da natureza e também 2 pessoas responderam que por causa do desenteresse da população isto ocore.
Observações: Você colocou as informações contidas na pesquisa, muito bem e separou também as idéias em parágrafos, mas é preciso organizá-la melhor no texto e ter cuidado com a ortografia para que fique claro a tese que irá abordar, ou seja, situar o leitor do tema polêmico, justificar porque está considerando a questão polêmica e o local que irá falar ( no caso você colocou primeiro o sertão e a escola Dom Avelar) portanto, pode iniciar pela escola.
Exemplo sugestivo: Os alunos da Escola Dom Avelar, escola situação na cidade Juazeiro – BA, Sertão nordestino, fizeram uma pesquisa, na qual tratava sobre uma questão bastante ...... e assim você vai situando o leitor daquilo que você irá abordar. Ok?
Outra sugestão: Sertão nordestino, famoso por ter cabras valentes, povo forte e destemido, mulheres de fibra e um sol quente, característico do clima “ semi- árido,” neste cenário tem um ponto ....
2º parágrafo
Pessoas dizem a falta d’água é um problema rasuavel , mas isso e por que eles não infrentam este assunto, para mim esso é uma questão responsavelmente, ao governo, pois poderiam fazer uma infra-estrutura e reservar a água para os moradores também pode haver sisterna, assudes e entre outros, os políticos acham que é so mandar 2 ou 3 carros pipas pois do mesmo jeito que os governantes prescisam da água, os moradores também prescisam.
Observações: Parabéns pela iniciativa, é assim mesmo que irá construir seu texto, agora preste atenção em algumas observações
Observações: Você pode melhorar este parágrafo, colocando realmente a opinião favorável e contra das pessoas pesquisadas como você citou no primeiro parágrafo, após esta colocações é que você coloca seu ponto de vista, incluindo seus argumentos referente ao seu posicionamento em relação ao tema, observe alguns vocábulos e vejam no dicionário como escrever. Com relação a palavra mim (deve ser usada sempre em final de frase separada por virgula ou ponto final. “ para mim, isso é ...”
3º Parágrafo
As condições não são lá estas coisas principalmente quando se refere a água, uma questão delicada onde muitas pessoas sofrem e os prejudicam cada vez mais.

11º ANÁLISE DO TEXTO DE ( P.H.)


água do sertão

Observações: Parabéns pela iniciativa, é assim mesmo que irá construir seu texto, agora preste atenção em algumas observações
Observação: Será que este título chama a atenção do leitor em relação ao que você irá tratar na questão polêmica? Veja a escrita, lembre-se que em inicial deve ser com letra maiúscula e a palavra sertão também. Primeiro coloca o título e embaixo o autor, no caso o seu nome completo.
1º Parágrafo
a água no sertão Quando fauta eles tem que ir muinto longe para pegar água as vezes Quando não chove a preveitura manda auguns carros pipas para incher as cisternas.
Observações:
Vamos organizar suas idéias sobre o que você irá falar, deixar claro para o leitor daquilo que você pretende colocar a par em relação ao tema. Você colocou que “ eles tem que muito longe” quem são “eles? Você já tinha falado antes sobre alguém para retomar usando este pronome?
Ao iniciar um parágrafo deve iniciar com a letra maiúscula, quando estiver no meio de uma frase não deve usar letra maiúscula, exceto em casos específicos como os nomes próprios, região ou para enfatizar algo realmente importante.
Deve ter cuidado com a ortografia, procure o dicionário e veja como escreve as palavras destacadas.

2º parágrafo
o povo no sertão de pende muinto da água para tomar banho, para lavar as panelas, cosinhar o feijão e o arroz, para beber e etc.
Observações: você articulou bem a serventia da água só que faltou uma justificativa mais coerente, que convencesse o leitor com mais propriedade. Neste parágrafo também requer um cuidado com o inicio, usar letra maiúscula, e ter o cuidado com a ortografia.
3º parágrafo
as pessoas falaram que esta população vive na fartura pois agora tem água a disposição de todas moram no semi arido.
Observações: “ as pessoas falaram” que são estas pessoas? Melhorar as idéias nos parágrafos desenvolvê-las melhor.
4º parágrafo
augumas pessam Que a solução era mudar para uma região que tenha chuva em abundancia.
Observações: por que estas pessoas pensam assim? Você deve colocar opinião contra e a favor. Por fim, se colocar como articulista, ou seja, dando seu ponto de vista e se posicionando com argumentos convincentes. tenE por último, fazer uma conclusão das idéias tratadas no seu texto.

12ª ANÁLISE DO TEXTO DE (B.C.)

Falta de água no Sertão
Observações: Parabéns pela iniciativa, é assim mesmo que irá construir seu texto, agora preste atenção em algumas observações
Observação: Será que este título chama realmente a atenção do leitor?
Em um artigo de opinião, primeiro vem o título e logo abaixo o nome do autor, no caso o seu nome completo.
1º parágrafo
A falta de água no sertão é uma zona rurais do nordeste abastecida em qualquer região ...
Observação: “ A falta de água é uma zona? Não entendi, procure saber o significado de zona nos diferentes contextos, aqui ficou impróprio o termo zona deixando seu texto confuso, sem ter conexão com o resto da frase. Veja que no primeiro parágrafo você de deve introduzir sua tese, no caso a questão polêmica, situe o leitor daquilo que você irá falar, situando também do local que você irá levar em consideração na questão polêmica.
2º parágrafo
Eles é uma captação de água e chuva mais são as sisterna técnica que seleciona a melhor qualidade de água na humanidade.
Observação: em primeiro lugar, que são “ eles”? “ cuidado com a concordância” eles são e não eles é; as cisternas e não as sisterna. Este parágrafo ficou sem sentido quem é a captação de água e chuva, a chuva também não é água? Esclarecer com mais propriedade. Você começa a falar da zona rural do sertão, depois cria uma dá um pulo para HUMANIDADE. Reveja e reescreva com mais cuidado.
3º parágrafo
Algumas pessoas passa por muito ... de problema como a falta de água eles que água para trata da alimentação pós sem alimentação passam fomer eles querem água para bebé e também para toma banho e muita outra coisas sem falar para molhar as plantas. Pra depois vender.
Observações: cuidado com a ortografia e concordância, bem como o uso da virgula, aqui você já deve ter as opiniões favoráveis e contrárias, considerando a pesquisa feita.
4º parágrafo
Milhares de pessoas passa por favor no semi – árido também muito suficientes que tem recursos. nA população vive na fartura pois tem a água do rio são francisco que transposição do rio.
Observação: aqui você fez uma confusão referentes as questões polêmica, pois você não tinha citado a questão da transposição do rio anteriormente, e agora você fez uma colocação sem um preparo prévio.
5º parágrafo
As tecnologia, nem artesanal nem moderna o problema da seca os políticos nunca se esforçam para resolver o problema de água
Observação: aqui você coloca outro assunto a ser tratado que não foi abordado anteriormente.

13ª ANÁLISE DE TEXTO DE BÁRBARA ( B.L.L.F.)

Falando sobre o semi – árido
Observações: será que o título do seu texto chama a atenção, sugere a questão polêmica?
O semi- árido fala muinto sobre a seca do sertão,fala também sobre a questão polêmica que é a falta de água que muintos falam que é o desinteresse da política, e já outros falam que é a população. Eu penso que a gente devemos ver quê é política eu faria mais para o semi-árido. Se eu fosse política eu faria várias, cisternas para que a já água ne cada casa porque eles estão muito preucupados sobre esta polemica. E os dezenvolvimento da população e muito útil porque eles dezenvolve avanços tecnológico como vários trabalhos que eles fizeram vários invensão como poços e canais que vão água para as suas casas, para a plantação, para os animais e etc.
Eu faria a mesma coisa pois eu me preucupo com eles que vivem lá.
Observações: você iniciou dizendo que o semi- árido fala muito sobre a seca do sertão, como assim? O semi – árido fala? Veja que você primeiro tem que falar uma rápida identificação sobre aquilo que você irá tratar, bem como situar o espaço em que o tema está sendo desenvolvido. Em seguida deve criar parágrafos com as opiniões e argumentos de pessoas a favor e contra , para que seu texto tenha sustentabilidade, foi por isto que fizemos aquela pesquisa. Após todos esses aspectos, você irá se posicionar em relação questão polêmica, contra ou a favor, introduzindo seus argumentos com conectivos que iniciam a defesa de suas idéias, portanto não é interesse se colocar logo no inicio do texto. Vivem lá, onde? Você deve organizar a estrutura do texto, criando parágrafos e uma boa estética para o formato do gênero artigo de opinião, deve ter cuidado com a ortografia e a concordância pontos fundamentais na escrita. Portanto, mãos a obra...

14º ANÁLISE DO TEXTO ( W.)
A importância do semi – árido
Observações: Parabéns pela iniciativa, é assim mesmo que irá construir seu texto, agora preste atenção em algumas observações
Observação: Vamos tentar um título que seja mais sugestivo para a questão polêmica?
A falta de água no sertão e a grade polêmica por falta de emterece dos políticos as pessoas que moram no sertão estão passando por grandes dificuldades e por não ter nem um sistema de tecnologia para conseguirem água para o seu uzo e para as plantações e para os animais são oprigados a siretirar do seu lugar para ir mora nacidade para não morem de fome e as política não estão nem ai para as pessoas que moram no semi – árido só que saber das pessoas que votas e vem com um monte de promessas falssas com muitas ilusão.
em tão um grupo de jovens do colégio dom Avelar fizerao uma pesquisa e muitas pessoas respondero que a falta de responsabilidade e a falta de emteresse dos políticos sobre a falta da água no sertão e uma imjustisa. É os políticos presiza da atenção al semi – árido e al povo que mora no certão e precisa melhorar as políticas e da mais atenção ao semi- árido e as pessoas umildes.
Observações: vamos fazer um parágrafo introdutório, situando a o que você irá falar, que local será abordado, em um outro parágrafo colocar as opiniões das pessoas que são favoráveis e das pessoa que contrarias, sempre argumentando suas idéias. Criar mais um parágrafo para situar seu ponto de vista e com seus argumentos, se colocando contra ou a favor. Não esqueça do conectivos que introduzem argumentos e expressões que marcam sua opinião.
Cuidado com a estrutura do texto, como: ortografia, concordância, a estrutura dos parágrafos e a estética do texto. Cuidado também com letra maiúscula e minúscula.

15ª ANÁLISE DO TEXTO ( S.S.)
A água no sertão
Observações: Parabéns pela iniciativa, é assim mesmo que irá construir seu texto, agora preste atenção em algumas observações
Observações: Vamos fazer um título que chame mais a atenção e dê indicio de qual polêmica será tratada.
A falta de água no sertão, concerteza é uma questão da política , os políticos infelismente só dão esfoços perto das eleicão.
Observações: você já inicia seu texto afirmando sua opinião, na verdade, neste primeiro parágrafo é para introduzir suas idéias e justificativa e situar o tema e lugar no qual você irá falar. Vamos fazer a reescrita?
Uma pesquisa feita pelos os alunos do colégio Dom Avelar afirmaram que os moradores do bairro João Paulo II acha que a falta de água no sertão é política, 92% acharám que era um problema político ,já os outros 4% responderam que era desinteresse da população. a minha opinião é que a política que a política deveria se enteresar mais na falta de água , mais a natureza tanbém tem a sua passela de culpa no cartorio , pois o semi- arido no sertão, não tem muita ajuda da natureza, com a tecnologia os políticos poderia cem nenhum problema ajudar, hoje já eziste sistema para marzenar água,a prefeitura acha que se mandar carro pipa para os nordestino. Vai melhorar a falta de água no sertão , os moradores do sertão estão sofrendo cada vez mais com essa falta d’água. e os políticos não estão nem ai pra eles . o sertão sofre muito com isso.
Observação: você iniciou relativamente bem, agora poderia ter desenvolvido melhor as informações contidas na pesquisa, sempre colocando argumentos que convençam seus leitores, você só deve se posicionar depois de ter estabelecido a questão polêmica, opinião a favor e contra, por último você se posiciona e inclui palavras que introduzem os argumentos. Cuidado com a ortografia, com a concordância e com as idéias e a organização dos parágrafos.

7º MOMENTO ( 2 AULAS)
De posse dos dados, agora faremos uma rápida abordagem sobre o gênero artigo de opinião para que os alunos se apropriem das características do texto em questão, vale lembrar que no planejamento de língua portuguesa será trabalhado este gênero na quarta unidade, por isso terei que antecipar essas características. )
Para tanto utilizaremos o texto que foi colocado na avaliação da 2ª unidade, pois tem todos os aspectos destinados ao gênero, sem contar servirá como forma de revisar as discussões contidas na avaliação bimestral.
Campos Altos: uma cidade para todos?
Produzido por: João Paulo de Oliveira
A região Nordeste do Brasil é a mais pobre do país e a mais castigada pelas condições climáticas, que provocam catástrofes, como a seca. Em decorrência disso, ocorre um grande processo de migração dos nordestinos para as regiões mais desenvolvidas, como as regiões Sudeste e Sul.
Um bom exemplo desse processo ocorre em Campos Altos, em Minas Gerais, cidade
de 14.000 habitantes, situada entre campos e montanhas, no Circuito da Canastra e conhecida por abrigar Nossa Senhora Aparecida, no segundo maior Santuário do Brasil.
Esse processo migratório ocorre em época da colheita do café, quando o município recebe um acréscimo de aproximadamente 4.000 nordestinos.
Entretanto, esse fato vem causando uma enorme polêmica, pois os moradores da cidade que trabalham na zona rural alegam que os nordestinos estão reduzindo suas chances de trabalho, conseqüentemente provocando quedas nos salários, uma vez que os nordestinos trabalham por salários mais baixos, e ainda contribuem para um crescente aumento dos índices da violência, segundo alguns moradores. No entanto, a Policia Militar afirma que o aumento da violência na cidade é insignificante, não chegando a 10%, o que realmente aumenta é o trabalho policial preventivo para evitar possíveis delitos.
Mas, segundo os nordestinos, é de suma importância essa migração, porque eles estão situados em uma região que não é propícia para a agricultura, uma vez que o único produto em abundância é a mamona, por ser mais resistente ao calor.
Além do mais, o preço do dia trabalhado é relativamente baixo. Enquanto recebe na faixa de R$ 50,00 por dia em Campos Altos, no Nordeste esse valor cai para R$ 12,50, e quando há serviço.
Além disso, os produtores campos-altenses afirmam que a quantidade de trabalhadores da cidade não é suficiente para a colheita, a qual seria feita fora de época correta, ocasionando um imenso prejuízo, pois prejudicaria a safra pendente e também a florada do próximo ano.
Já os comerciantes que contam com aumento significativo das vendas comemoram a presença dos migrantes e incentivam a vinda deles.
Do meu ponto de vista, parte da população da cidade está equivocada, pois está explícito na Constituição Federal que todo cidadão tem o direito de ir e vir em todo o território nacional, e, além do mais, o Brasil não é somente para alguns, mas para todos os brasileiros!

1º O título é sugestivo, chama a atenção do leitor?
2º Colocou o leitor a par da questão polêmica?
3º O articulista tomou uma posição?
4º Levou em consideração os pontos de vista dos adversários para construir seus argumentos, como, por exemplo: “ muitas pessoas são favoráveis à construção de uma fonte, afirmando que ela embelezaria a cidade, porém...?
5º Usou expressões que introduzem os argumentos, como “ pois”, “porque”, ?
6º Usou expressões para introduzir a conclusão, como: “ então”, “assim”, “ portanto”?
7º Concluiu seu texto reforçando a sua posição?
8º Verificou se a pontuação está adequada?
9º Lembrou-se de iniciar com letra maiúscula os nomes próprios, o inicio de parágrafos e após o ponto final ...?
10º Introduziu –a com expressões como: “ penso que”, “na minha opinião”?
Vale lembrar que estas questões também servirão para as produções feitas em sala de aula.
Após a discussão deste texto, será colocado em data show alguns aspectos do gênero, inclusive texto do próprio aluno para trabalharmos a reescrita.

8º MOMENTO: 2 aulas
Os alunos receberão de volta a escrita inicial, com as observações necessárias, será chamado aluno por aluno para as possíveis dúvidas e iniciar a reescrita.
Irão fazer quantas reescritas forem necessárias, até a conclusão do artigo de opinião.
1ª REESCRITA DO ARTIGO DE OPINIÃO.
TÍTULO: ______________________________________________________________________
AUTOR: ______________________________________________________________________
INTRODUÇÃO SITUANDO O LEITOR DA QUESTÃO QUE SERÁ ABORDADA. ( PODE SER DE UM A DOIS PARÁGRAFOS)
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
NOS PRÓXIMOS PARÁGRAFOS: EXPOR AS OPINIÕES A FAVOR E CONTRA ( PESQUISADA NA ESCOLA) EM RELAÇÃO A QUESTÃO POLÊMICA ESCOLHIDA. PODE SER UM PARÁGRAFO PARA CADA OPINIÃO OU UM PARA OS DOIS.
________________________________________________________________________________________
AQUI VOCÊ IRÁ COLOCAR SEU PONTO DE VISTA, SE POSICIONANDO CONTRA OU A FAVOR EM RELAÇÃO A QUESTÃO POLÊMICA, USANDO PALAVRA QUE INTRODUZAM OS ARGUMENTOS, ARGUMENTOS ESTES DEVEM SER CONVICENTES.
_____________________________________________________________________________________
AQUI, VOCÊ FARÁ UMA RÁPIDA CONCLUSÃO, COM SUAS CONSIDERAÇÕES E SUGESTÕES DE COMO RESOLVER O IMPASSE POLÊMICO.
___________________________________________________________________________________
DISCIPLINA: _________________________________________________
PROFESSORA: _______________________________________________
DATA: ___ /_____/______ SÉRIE/ANO _________ TURMA________

“ A prática de Lê é adquirida com a leitura, bem como a prática de escrever!”
Nazarete Mariano
BOA SORTE!

9º MOMENTO: 2 AULAS
Os alunos socializarão com a leitura em sala de aula, dos artigos produzidos, em seguida iremos ao laboratório de informativa, onde cada aluno digitará seu texto para ser postado no blog da escola.


PROBLEMAS QUE DEVEM SER CUMPRIDOS PELOS POLÍTICOS
AUTORA: (J.D.F.)


Todos sabemos que a questão polemica de uma região semi-árida do nordeste ,é quase sempre a falta de água,e que nem todas as pessoas conseguem lidar com esse problema ou ao menos conseguir resolve-lo.
Como já vimos em questões anteriores,é que na maioria,as pessoas acham que é uma questão política a falta de água no semi-árido,e que deve ser tratado pelos políticos da região,porque como as pessoas mais pobres não tem muitos recursos para criar oportunidades de melhoras,como por exemplo:tecnologias mais avançadas que sirvam para ajudar no dia-a-dia,a prefeitura deveria ajudar com algo que sirva para todos.
Na maioria das vezes é que nem todos ligam para o problema,tanto os políticos,tanto as pessoas que moram na região. Os governadores da cidade do sertão,na maioria da vezes tentam ajudar só em tempo de eleição,e assim mesmo com poucas coisas,como por exemplo:carros pipas para encher cisternas,colaboração de dinheiro e entre outras coisas,mais,sempre poucas.
Mas há pessoas que ainda ligam para problema ,tentam conseguir algo a mais,já os que não ligam se contentam com o pouco de água que lhes oferecem.
Varias pessoas já sabem de tecnologias que podem ajudar,umas caras e outras não,as pessoas mais pobres usam tecnologias,mas comuns que são usadas por muitos na região,como,cisternas,lagos,poços,cacimbas e entre outros.Já os com mais dinheiro usam coisas mais caras como por exemplo:bombas que puxam água de rios,regadores,maquinas e entre outras.



Nordestinos: retirantes do Sertão

autor: ( M.C.S.)

Ao longo do tempo no Sertão semi-árido as pessoas do Sertão não aquentam mais a seca, pegam sua mala e seguem rumo a cidade grande. Essas pessoas são chamadas de retirantes. Seguindo para sul ou Sudeste, por causa da seca, poucos conseguem a oportunidade que tanto sonhou, outros não tem a mesma sorte na cidade grande.
Eu sou a favor dos retirantes, o problema é a falta de emprego e moradia, um país tão grande como esse é impossível faltar emprego. Eu não sei o que acontece com os retirantes quando não encontram emprego e moradia, na verdade, eu acho que boa parte dos retirantes se torna mendigos ou morrem de fome.
Além disso, existem poucos retirantes nordestinos que conseguem ser famosos e ricos, porém já tiveram muitos nordestinos que moram na Europa que são empresários. Vale lembrar que os nordestinos são sinônimos de vitória, os retirantes podem vir de um lugar ruim, mas ninguém sabe o dia de amanhã, porque o nordestino é persistente por aquilo que procura grande por aquilo por encontra.


10º MOMENTO: 2 AULAS
Nesta última etapa selecionaremos os artigos que mais ficaram adequados ao gênero e os produtores dos textos irão à rádio da escola fazer a leitura para comunidade escolar, como forma de socializar o conhecimento construído na sala de aula.
Retomaremos para sala e concluiremos esta sequência de atividade com a “Música Chega de Magoa”

AVALIAÇÃO
Como avaliar é um processo contínuo e sistemático, os trabalhos serão analisados por etapas, bem como os conhecimentos construídos a partir deles, levando em conta o envolvimento da turma para as atividades solicitadas e os objetos aqui pretendidos. Será analisado a partir da proposta estabelecida no projeto, para tanto, os alunos serão interlocutores na construção do conhecimento.

4. REFERENCIAS
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: 12ª, Cortez, 1986.
Revista escrevendo o futuro. Ponto de Vista: Artigo de Opinião. 3ª edição 2006.
Site : WWW.irpaa.gov

SEQUÊNCIA DIDÁTICA - MEMÓRIAS

1ª - Seqüência Didática 3º Bimestre
Ano - 2011 – 7ª série

ESCOLA: Dom Avelar Brandão Vilela
PROFESSORA: Nazarete Andrade Mariano
TEMA DA ESCOLA: CONHECER A CIDADE COMO PRINCIPIO EDUCATIVO PARA PODER CUIDAR MELHOR DOS TERRITÓRIOS LOCAIS


ÁREA: Código e Linguagem
Descritores Curriculares / SAEPE:
Língua Portuguesa:
ANO: 8º ano - manhã
TEMPO: 12 aulas (50 minutos )

D6- Localizar informação explicita em um texto
D7 – Inferir informação em um texto
D9- Identificar o tema central do texto
D12 - Identificar a finalidade do gênero Memória
D26- Identificar as marcas lingüísticas que evidenciam o locutor e / ou o interlocutor.


CONTEUDO DA OTM:
Eixo: Leitura de gêneros textuais: MEMORIAS
Eixo: Produção de texto oral: MEMÓRIAS
Eixo: Análise Linguística: Ortografia, a função do sujeito e predicado, e função da transitividade verbal.

2. OBJETIVO

 Desenvolver o senso crítico a partir das experiências produzidas individuais e coletivas do alunado.
 Reconhecer o domínio da linguagem na participação social, política e cidadã.
 Identificar os aspectos pertinentes ao gênero ou do tipo a que pertence o texto memória.
 Fomentar as funções comunicativas relativas ao sujeito e seu predicado e aos demais aspectos relativos à análise lingüística.
 Identificar a finalidade ou o objetivo pretendido para o texto.


RECURSOS
• Data show
• Notebook
• Internet
• Pincel
• Copias de textos
• Livros
• Cola
• Pincel
• Papel madeira
• Folha oficio
• Pendriver


METODOLOGIA ( DESENVOLVIMENTO)

1º MOMENTO 2 aulas

Iniciando o 3º bimestre letivo, será feito uma rápida de dinâmica para desejar boas vindas aos ao retorno do alunado e professorado, com a dinâmica (caixinha de surpresa ).

Em seguida, fazer uma retomada das discussões tidas no 2º bimestre, considerando o conhecimento prévio do alunado. No que concerne o gênero memórias.
Quem já ouviu falar na palavra memória?
Cite uma lembrança que você tem da sua experiência de vida?
Que outras memórias que você lembra com saudades do seu lugar?
Em seguida colocar a música “ Naquela casa pequena” de Roberto Carlos. Os alunos irão ouvir a música e em seguida completarão os espaços em branco, pois foram retirados do texto todos os verbos no passado. Após esta atividade, serão feitas as abordagens pertinentes ao gênero memória, a partir do texto “ Naquela casa pequena”, bem como a função destes verbos na ação das narrativas vivenciadas pela personagem em suas lembranças.

2º MOMENTO ( 2 aulas)

Retomando as abordagens da aula anterior, ainda com a análise do texto “ Naquela casa pequena” os aspectos interpretativos e lingüísticos, em após os alunos responderem a atividade com o tempo previamente definido pela turma, em seguida serão discutidos em conjunto aluno/professor.

3º MOMENTO: 2 aulas


A partir do mesmo texto e do texto “ Anarquista Graças a Deus” após leitura e discussão, iremos trabalhar a função do sujeito de predicado, bem como a transitividade verbal. Após colocar uma atividade escrita de análise.

4º MOMENTO: 2 aulas

Os alunos irão fazer um levantamento junto a comunidade, de memórias vivenciadas pelas pessoas mais velhas , gravando ou escrevendo o relato do entrevistado.
Os alunos irão socializar com a turma a atividade feita em sala. Após socializar a atividade, os alunos irão transformar o relato e transformar a pessoa do discurso da 1ª para terceira pessoa, em seguida fazer a socialização, para que os alunos (com intervenção da professora) observarem a importância da pessoa do discurso no texto, considerando os verbos e seu tempo.

5º MOMENTO 2 aulas

Para fechar as discussões, os alunos irão trazer da comunidade, material que representem situações de memórias, como: (tecnologias ditas como ultrapassadas, fotos dos pais e avôs etc, escritos antigos feitos por pessoa da comunidade, entre outras)

6º MOMENTO 2 aulas

Neste momento os alunos irão produzir suas próprias memórias, cada etapa será orientada por etapa, para a escrita e reescrita, observando os aspectos textuais e linguísticos. Em seguida socializar, com a turma e publicar no blog da escola.


AVALIAÇÃO
Como avaliar é um processo contínuo e sistemático, os trabalhos serão analisados por etapas, bem como os conhecimentos construídos a partir deles, levando em conta o envolvimento da turma para as atividades solicitadas e os objetos aqui pretendidos. Será analisado a partir da proposta estabelecida no projeto, para tanto, os alunos serão interlocutores na construção do conhecimento.
Para esta sequência didática sugere os seguintes procedimentos avaliativos:
4 pontos: para uma atividade reflexiva que envolva o conteúdo estabelecido para esta sequência didática ( tanto, textual quanto lingüística ), incluindo as leituras e a apresentação do seminário.

3. REFERENCIAS
ANTUNES, Irandé. LÍNGUA, TEXTO E ENSINO: outra escola possível. São Paulo: parábola editorial, 2009.
DIVERSIDADE TEXTUAL: os gêneros na sala de aula. Organizado por D618 Carmi Ferraz Santos, Márcia Mendonça, Mariane C.B. Cavalcanti. 1ª Ed. Belo Horizonte: Autentica 2007
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: 12ª, Cortez, 1986.
GATTAI, Zelia. Anarquista Graças a Deus.
TP´s – Gestar II. 2008

SEQUÊNCIA DIDÁTICA (EDITORIAL)

1ª - Seqüência Didática 4º Bimestre
Ano - 2011 – 2º ano Ensino Médio
Pacto pela Educação

ESCOLA:
PROFESSORA / FORMADORA: Nazarete Mariano e Kátia Gomes
TEMÁTICA: Consumo


ÁREA: Código e Linguagem
Disciplina: Língua Portuguesa
TEMPO: 14 aulas

Descritores Curriculares / SAEPE:
D6- Localizar informação explícita em um texto
D7 – Inferir informação em um texto
D9- Identificar o tema central do texto
D10 – Distinguir fato de opinião relativa a fato.
D12 - Identificar a finalidade do gênero.
D17- Estabelecer relações lógico – discursivas entre partes de um texto marcadas por conjunções.
D19- Identificar a tese de um texto.

CONTEÚDO DA OTM:
Eixo: Leitura e Compreensão de Textos Orais:
1. Utilização de estratégia de escuta.
2. Discussão / Debates de pontos de vistas em textos opinativos como: reportagem, trechos de filmes ou vídeos, artigo de opinião que aborde a temática  Consumo.
3. Leitura de compreensão de texto informativo: de campanhas sociais sobre o consumo.
4. Leitura e compreensão de texto argumentativo: editorial.

Eixo: Produção de texto escrito:
1. Produção de texto informativo: de campanhas sociais
2. Produção de texto argumentativo: editorial.

Eixo: Análise Linguística:
1. O grau de formalismo, tempos e modos verbais
2. Elementos de articulação entre segmentos do texto – Processos de coesão.
3. Concordância verbal.
4. Ortografia.

2. OBJETIVO

 Desenvolver o senso crítico a partir das experiências produzidas individuais e coletivas do alunado.
 Reconhecer o domínio da linguagem na participação social, política e cidadã.
 Identificar os aspectos pertinentes ao gênero ou ao tipo a que pertence o texto.
 Identificar a finalidade ou o objetivo pretendido para o gênero.
 Identificar aspectos linguísticos específicos da construção do gênero editorial.
 Reconhecer os modos e tempos verbais em relação ao contexto em que o texto é construído.
 Reconhecer o modo em que é composto a sequência textual do editorial.
 Compreender como se dá a construção linguística da superfície textual, levando em conta, uso dos conectores coesivos.

RECURSOS
• Data show
• Notebook
• Internet
• Câmera fotográfica
• Jornais e revistas
• TV e DVD
• Pincel
• Cópias de textos
• Livros
• Cola
• Papel madeira
• Folha de ofício
• Pendriver


METODOLOGIA ( DESENVOLVIMENTO)


1º MOMENTO 6 aulas
O professor pode iniciar:
Etapa 1- como a temática sugerida é o consumo, serão levantadas algumas situações que envolvam o referido tema como:
1. Com que freqüência você faz compras?
2. Quais são os principais produtos que você gosta de comprar?
3. Quais os critérios utilizados na hora de escolher um determinado produto em uma loja ou supermercado?
4. Tudo que a gente consome pode ser comprado? Liste:
Produtos comprados produtos não comprados




Em seguida o/a professor/a colocará em data show o vídeo “A História das Coisas” para abrir as discussões com os alunos levantando os pontos de vista diversos, inclusive voltando ao levantamento prévio, analisando a lista feita pelos alunos e confrontando com o vídeo “ A história das coisas”.
Caso o/a professor/a achar pertinente pode levar outros materiais que tratem da temática como: artigo de opinião ( Supermercado, Catedral do Consumo; desabafo) reportagem, trecho de filme, e dividir a sala em grupos para que os mesmos façam suas colocações argumentativas sobre o tema consumo, e ao mesmo tempo os alunos estão em contato com textos que têm a sequência tipológica argumentativa. O professor pode finalizar as discussões passando o vídeo “Ilha das flores”.
Etapa 2 - após esta discussão, o/ a educador/sugerirá que os alunos façam uma campanha social na escola, (campanha social, também conhecida como campanha comunitária por estar voltada para as comunidades. Essa modalidade de texto tem por objetivo esclarecer e orientar a população em geral e persuadi-la a colaborar. Sua estrutura é bastante variável. Costuma apresentar, entretanto, algumas partes e procedimentos essenciais, como: em que consiste a campanha, qual é o seu objetivo, o que se pode fazer para participar. O título de um texto de campanha comunitária costuma ser chamativo, às vezes com intenção claramente persuasiva; outras vezes serve-se de outros recursos que despertam as curiosidades do leitor. A linguagem, embora possa sofrer variações, normalmente é objetiva, clara e acessível a todo tipo de público e de acordo com o padrão culto da língua. Costuma, ainda, apresentar intenção persuasiva, principalmente na parte em que o texto pede a participação do interlocutor na campanha ou quando lhe dá instruções de como proceder para evitar uma doença, por exemplo, ou o desperdício de água ou energia elétrica. ) alertando as pessoas sobre o mau uso de certos recursos que dispomos, pode ser recursos naturais como a água utilizada na escola ou como recursos materiais como carteira, merenda, a própria estrutura da escola. Para tanto, é preciso que a/o professora/o faça uma abordagem sobre o gênero campanha social. Os alunos e as alunas podem tirar fotos, fazer enquetes, ouvir pessoas para que consigam elementos para a montagem da campanha, pode ser uma produção para a turma. Nesse ínterim, é preciso já ir fazendo ganchos com a análise linguística selecionada para esta sequência, como o modo e tempo verbal presentes no gênero campanha social, a sequência tipológica utilizada no referido gênero, bem como os aspectos textuais.
Etapa 3 – Ao socializar, os grupos irão fazer para os demais da turma, se preferir pode levar os alunos para outras séries como forma de conscientização da comunidade escolar. Vale lembrar, que todo, percurso da atividade, deve ser registrado, pois servirá de material para produção do editorial.
2º MOMENTO 6 aulas.
 Sabendo que o editorial é texto jornalístico, tendo como função, na revista , apresentar o exemplar publicado para aquele período e no jornal abordando o posicionamento de jornal em relação a uma determinada temática, de informar, mas sem obrigação de ser neutro, indiferente. logo o assunto é tratado a partir da subjetividade do reporte de modo evidenciar a posição da mídia que está por trás do canal de comunicação, assim sendo, o editorial é um texto mais opinativo que informativo.
 Geralmente o editorial se vale de um fato e de uma opinião, o fato informa o que aconteceu e a opinião transmite a interpretação do que aconteceu. Pelo descrito acima, podemos dizer que o editorial é um texto: dissertativo, pois desenvolve argumentos baseados na ideia central; crítico já que expõe um ponto de vista; informativo, O editorial geralmente aparece em um ambiente especifico do jornal ou revista.
 Portanto, o editorial é um gênero jornalístico argumentativo. Em princípio, é no editorial que se dá conta do posicionamento coletivo de um jornal sobre um determinado assunto problemático da atualidade. Por isso, um editorial é sempre da responsabilidade da direção do órgão jornalístico ou de alguém da sua inteira confiança. Geralmente, o editorial é motivado por assuntos tratados no jornal e é elaborado em conformidade com a linha de orientação do órgão jornalístico, consubstanciada no respectivo estatuto editorial.
Etapa 1 - levando em conta que o editorial é um gênero jornalístico e de pouca circulação na vida do alunado, então será feita uma sondagem em relação ao conhecimento prévio mesmo, sobre o referido gênero.
1. AO LER JORNAIS E REVISTAS VOCÊ PERCEBE A PRESENÇA DO EDITORIAL?

2. EM QUE PARTE DO JORNAL OU REVISTA, GERALMENTE É PUBLICADO O EDITORIAL?
3. VOCÊ SABE INFORMAR ALGUMA CARACTERÍSTICA DO EDITORIAL? ONDE? COMO?
4. VOCÊ JÁ LEU ALGUM EDITORIAL?
5. SE LEU EDITORIAL, CITE EXEMPLOS DE TEMÁTICAS ABORDADAS?

Etapa 2 - Em seguida os alunos receberão jornais e revistas que contenham editoriais para que os mesmos façam, primeiro, uma leitura rápida, e em seguida uma leitura discursiva sobre o material lido destacando as informações explícitas e implícitas do texto, a ideia central do texto, como é composta a sequência textual e grau de formalismo utilizado, bem como reconhecer os papéis sóciocomunicativos que os interlocutores fazem uso, sem deixar de tratar das características do editorial.

Etapa 3 - escolher um dos editoriais lidos pelos alunos para articular a análise lingüística, em especial, os conectores e as concordâncias, tratando qual a função destas em relação ao texto analisado. Solicitar a importância de trabalhar as conjunções como conectores coesivos para a estruturação do sentido no editorial analisado, para tanto, o texto será exposto em data show com intuito de melhor abordagem e visualização.

Etapa 4 - retomando as discussões estabelecidas na campanha social que os alunos fizeram anteriormente, os alunos irão discutir como se deu tal evento, apresentando, oralmente, as experiências desenvolvidas durante o período, pontuando as partes mais pertinentes.

Etapa 5 - após esta abordagem, os alunos darão início ao parágrafo introdutório da produção escrita coletiva do editorial, pode usar no data show, sobre a campanha apresentada na escola, à medida que o aluno for escrevendo, o/a professor/a fará as devidas orientações e retomadas, fazendo com que o aluno perceba a importância de ser produtor de um editorial, assim, até a conclusão da produção com suas reescritas.

3º MOMENTO – 2 AULAS
Após a produção coletiva, o texto será publicado no blog da escola, caso a escola tenha, ou em um jornal informativo.


AVALIAÇÃO

Como avaliar é um processo contínuo e sistemático ao mesmo tempo, os trabalhos serão analisados por etapas, bem como os conhecimentos construídos a partir deles, levando em conta o envolvimento da turma para as atividades solicitadas e os objetivos aqui pretendidos. Será analisado a partir da proposta estabelecida no projeto da escola que tem esta temática voltada para a pesquisa, cultura, cidadania e o uso dos gêneros textuais nas diversas situações comunicacionais, para tanto, os alunos serão interlocutores na construção do conhecimento.

REFERÊNCIAS
ANTUNES, Irandé. LÍNGUA, TEXTO E ENSINO: outra escola possível. São Paulo: parábola editorial, 2009.
____________ASPECTOS DA COESÃO: uma análise em editoriais jornalísticos. UFPE, 1996.
BAGNO, Marcos. PESQUISA NA ESCOLA: O que é como se faz. 12ª edid. Loyola SP. 2002.
BRANDÃO, H. N. Introdução à Análise do Discurso. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 1998.
______ BCC- Base Curricular Comum: Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco; 2008
BRASIL. Ministério da Educação e Secretaria de Educação. Parâmetros
DIVERSIDADE TEXTUAL: os gêneros na sala de aula. Organizado por D618 Carmi Ferraz Santos, Márcia Mendonça, Mariane C.B. Cavalcanti. 1ª Ed. Belo Horizonte: Autentica 2007
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: 12ª, Cortez, 1986.
MORETTO, Pedro Vasco. PLANEJAMENTO: Planejando a educação para o desenvolvimento de competências. 5ª Ed, vozes. RJ. 2010.
_________ Os gêneros do discurso e a produção textual na escola. 1999 (mimeo)
VIEIRA, Josenia Antunes... (et al.) REFLEXÕES SOBRE A LÍNGUA PORTUGUESA: Uma Abordagem Multimodal. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
Peçanha, Geraldo. Transposição Didática Ed. Cortez





SUGESTÕES DE TEXTOS COMO SIBSÍDIOS PARA DESENVOLVIMENTO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA.
• Filme: O Grande Desafio
• Vídeos: A História das Coisas / Ilha das Flores ( CD entregue a coordenação)
• Textos sugeridos:
1. Supermercado, as catedrais do consumo

Numa sociedade onde ninguém quer engordar, o crescimento dos supermercados é um tanto contraditório. A febre de emagrecimento deveria beneficiar o desenvolvimento de pequenas quitandas e não desses monstruosos templos de consumo. Acontece que o esforço para manter-se magro nasceu exatamente na esteira dos supermercados. O homem atual vive imprensado entre os dietéticos e os supermercados. Mais um pouco, e será impossível reviver a dupla do Gordo e o Magro. Quando muito, conseguiremos uma dupla formada pelo Gordo e o Menos Gordo.

É difícil, entretanto, fugir ao irresistível apelo dos supermercados. É nele que o homem satisfaz todas as necessidades de consumidor. A primeira intenção de quem entra num supermercado é comprar tudo. Um conhecido meu, consumidor consagrado, já confessou que seu maior desejo é se atirar sobre as prateleiras, abrir pacotes, latas e caixa de biscoito, queijos, compotas, doces e ficar ali esparramado, comendo até sair pelos ouvidos.

Os proprietários têm consciência dessa compulsão e arrumam suas mercadorias de forma a deixar seu consumidor como eles, proprietários, quando chegaram ao Brasil, ou seja, de tanga. Curiosamente, a alimentação deixou de ser uma simples necessidade para tornar-se um complicado sistema de marketing e pesquisas. Hoje, a gente nem sempre compra o que quer. Compra o que eles querem vender. Vocês sabem, por exemplo, por que o açúcar é colocado no fundo dos supermercados? Porque o açúcar é um artigo comum a todos e, ficando no fundo obriga o consumidor a passar por várias outras seções antes de encontrá-lo. E, nesta passagem, pode comprar alguma coisa. Para escapar a este risco, só há uma solução: entrar pela porta dos fundos.
A colocação dos artigos nas prateleiras é matemáticamente calculada. Os que têm saída certa ficam embaixo. Os de venda difícil são colocados á altura dos olhos. Dos olhos e principalmente das mãos. E há ainda as embalagens, feitas de forma a atrair o consumidor. Tem muita gente que só compra pela embalagem. E tem gente que ainda faz pior. Só come a embalagem.

NOVAES, Carlos Eduardo. O Caos Nosso de Cada Dia. São Paulo, Edibolso.
2. EU ETIQUETA – Carlos Drummond de Andrade

Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome… estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, permência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.)
E nisto me comparo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou – vê lá – anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global no corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.


3. Editorial
Ouvimos muito.
Agora temos muito que contar.
Era uma tarde típica de outono. Paramos diante de uma casinha com fachada de pedras e um bonito jardim. Aos nossos olhos, ela lembrava uma dessas casas de contos de fada. Entramos. Por uma porta lateral chamamos pela dona da casa. Uma voz fina, rouca, suave – de avó – nos convidou a entrar, no final de um pequeno corredor. Seguimos o chamado. Passamos ao lado de uma escada de madeira e vimos, no fundo da saleta, uma senhora sentada no que parecia ser uma cadeira de balanço. Tinha os óculos na ponta do nariz e um livro no colo. Esticou o pescoço e virou o rosto para nos ver. Os olhos eram vivos. Fez sinal para que entrássemos e sentássemos. Ia nos contar uma história, a sua própria história.
Pode parecer fantasia, mas foi assim que a equipe de Na Ponta do Lápis se encontrou com a escritora Tatiana Belinky, nossa entrevistada desta edição. Tatiana nos recebeu em sua casa e respondeu às perguntas como se contasse uma história. Ela é uma das mais queridas escritoras de histórias infantis do Brasil. A entrevista foi feita oportunamente para esta edição que vai tratar de contos, um gênero literário consagrado em todas as línguas.
Por isso tambem a revista não poderia deixar de trazer boas histórias, de autores renomados. São contos de Luis Fernando Veríssimo; Moacyr Scliar; Cora Coralina; do Inesquecível Júlio de Mello e Souza, o Malba Tahan; além de um conto do moçambicano Mia Couto, escrito em bom português de Moçambique. Completa a lista uma história dos Irmãos Grimm, os maiores divulgadores de contos clássicos infantis do folclore europeu.
Com essa variedade, queremos apresentar várias facetas desse gênero literário aos nossos leitores, sem deixar de lembrar que esta edição vem acompanhada de um CD que traz uma coletânea de contos para você ouvir com os alunos e enriquecer o trabalho em sala de aula.
[...] ( Revista Na Ponta do Lápis. Ano V – número 12. dez/ 2009)